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Secretaria de Saúde de Araripina, é alvo de reclamações de pacientes de fazem hemodiálise em Barbalha-CE

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Eles alegam que o ônibus responsável pelo transporte dos passageiros não dispõe de nenhuma condição para este fim.

Do Blog do Martinho Filho / Foto: reprodução

Cansados de não receberem a atenção por parte da Secretaria Municipal de Saúde da prefeitura de Araripina, os pacientes que fazem o tratamento de hemodiálise promoveram na manhã desta sexta-feira, 03, um protesto na frente do Centro de Saúde Dr. José Araújo Lima. Revoltados, eles protestam contra a falta de atenção e as condições em que estão sendo submetidos pela Secretaria e Saúde.

Como é um tratamento necessário, os pacientes fazem sessões de hemodiálise 03 vezes por semana e tem que se deslocar até a cidade de Barbalha, no vizinho estado do Ceará, distante cerca de 160 Km de Araripina. Eles alegam que o ônibus usado no transporte dos passageiros não dispõe de nenhuma condição para este fim.

“É um ônibus desconfortável, sem segurança, com pneus velhos. Toda viagem que vamos o ônibus quebra e ficamos na estrada, no sofrimento. Durante a noite, tem que parar todo momento quando vem outros carros porque os faróis do ônibus não prestam. É uma situação de abandono e descaso o que estamos vivendo”, desabafou dona Gerci, que é paciente e faz o tratamento de hemodiálise.

O radialista Chico Lima esteve no Centro de Saúde e presenciou o sofrimento do pacientes. Na ocasião, ele relatou em detalhes o tratamento que a secretaria de saúde está dando aos pacientes de hemodiálise. Inclusive, ouvindo os depoimentos dos mesmos. Alguns dramáticos.

O tratamento de hemodiálise é doloroso e sofrido. Uma sessão normalmente dura, em média, quatro horas e deve ser feita três vezes por semana. Ao final o paciente fica completamente debilitado.

Outro ponto de reclamação dos pacientes é em relação a ajuda de custo da Secretaria de Saúde. De acordo com eles, o secretário de saúde disse que só repassaria para cada um dos pacientes o valor de R$ 10,00 (dez reais). Eles dizem que com esse valor é humanamente impossível se fazer uma refeição adequada. Alegam que por lei, a prefeitura deve repassar para cada paciente o valor de pouco mais de R$ 20,00 (vinte reais).

Os pacientes lembraram que na administração do ex- prefeito Alexandre Arraes, as condições eram diferentes com uma ajuda de custo no valor de R$ 126,00 por paciente e o ônibus era alugado a empresa viação Progresso com muito conforto inclusive ar-condicionado.

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