
Sem provas e sem condenação como aconteceu com Lula, o Psol enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (19), pedidos de prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-ministro Walter Braga Netto. As ações têm como base a operação da Polícia Federal que apura um suposto plano golpista que previa o assassinato do presidente Lula (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes.
A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP), líder da bancada na Câmara, anunciou a medida nas redes sociais. “Não há argumentos plausíveis para que eles [Bolsonaro e Braga Netto] estejam em liberdade. Segundo a PF, eles podem estar envolvidos em um plano de assassinato de autoridades públicas e de golpe de Estado”, disse a parlamentar, em nota.
A PF apontou que o general Braga Netto teria participado diretamente do planejamento. Segundo as investigações, ele teria liderado, em sua própria residência em novembro de 2022, um encontro estratégico com militares para planejar a execução do golpe. O general ainda não se manifestou sobre a operação.