Segundo o prefeito, o custo do evento foi inferior àquele que foi apontado pelos auditores do TCE.
Por Roberto Gonçalves / Foto: reprodução
Por meio de sua assessoria, o prefeito de Trindade, Everton Costa (PSB), explicou nesta terça-feira (1º) os questionamentos feitos pelo TCE pelo fato de ele ter gasto mais de R$ 700 mil na realização da “3ª Festa do Gesso”, no último final de semana, apesar de não estar em dia com o pagamento da folha de pessoal, fato que ele nega.
Segundo o prefeito, o custo do evento foi inferior àquele que foi apontado pelos auditores do TCE. Os auditores apontaram gastos de R$ 779.708,45 com a montagem da estrutura e contratação dos artistas.
Contudo, segundo a prefeitura, só foram gastos R$ 110.978,00 com a estrutura (montagem de palco, iluminação, banheiros químicos, etc.) e R$ 226.240,00 com a contratação dos artistas, totalizando R$ 337.178,00.
“Certamente os valores apresentados pelo órgão fiscalizador tiveram como base os valores globais licitados para possíveis gastos com eventos durante todo o ano de 2017. Ocorre que, após o processo licitatório, o município resolveu adequar melhor as despesas com a festa, provocando assim uma despesa, como já dito, a menor do licitado”, diz a nota da prefeitura.
O prefeito informa ainda que para que a Festa do Gesso acontecesse abdicou-se da realização do Carnaval, “evento tradicionalíssimo na cidade”, e de parte das comemorações do São João.
“Com relação aos supostos débitos previdenciários”, afirma o gestor, “eles foram devidamente parcelados, realidade esta pertinente a quase todos os municípios do país”. E, sobre os “restos a pagar”, garante os valores são menores que os que foram apontados pelos técnicos do TCE.
O prefeito foi alvo de um “Alerta de Responsabilização” emitido pela conselheira Teresa Duere na última sexta-feira (28).
