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Pernambuco acumula a criação de 4,6 mil novos postos de trabalho de janeiro a abril deste ano

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Foto: reprodução

O resultado é o melhor para o período desde 2022, após a fase crítica da pandemia. Os dados são do Novo CAGED, método de geração de estatísticas do emprego formal

De janeiro a abril deste ano, Pernambuco gerou 4.688 novos empregos. O acumulado representa um avanço significativo na comparação com o ano passado, quando os quatro primeiros meses somavam a perda de 234 postos de trabalho. O resultado de 2024 também é muito superior ao do mesmo período do ano de 2022, em que, com a retomada de contratações após a fase mais crítica da pandemia, o estado criou 444 empregos. É observada melhora, ainda, no saldo de abril neste ano, mês historicamente marcado por saldo negativo no estado. A análise é feita com base nos dados do Novo Caged, divulgados nesta quarta-feira (29), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

“Quando analisamos o contexto dos dados do Novo Caged para Pernambuco nos últimos anos, fica nítida a tendência de aquecimento da economia e melhora na geração de empregos. Abril é um mês em que costuma haver um grande número de demissões no estado, por causa de fatores como a entressafra da cana-de-açúcar e da uva, por exemplo, o que puxa o saldo de empregos para o negativo. Mesmo assim, o resultado negativo deste mês, de 1.103, foi menos da metade do de abril do ano passado, quando foram fechados 2.721 postos de trabalho”, afirma a secretária de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo de Pernambuco, Amanda Aires.

No recorte que se refere à população feminina, o resultado é ainda mais animador. Este mês de abril teve o saldo positivo de 2.033 novos empregos para mulheres em Pernambuco. Com o resultado, o estado já acumula a criação de 9.326 postos de trabalho para as pernambucanas, desde janeiro de 2024. Em âmbito geral, outro ponto favorável para as trabalhadoras e os trabalhadores pernambucanos é o aumento do salário médio de admissão. Em abril deste ano, foi observado o incremento de 5,47% no valor, em relação ao mês de março. Assim, a média salarial em Pernambuco, que corresponde a R$ 1.889,96, é a segunda maior do Nordeste.

SETORES – Entre os grandes setores produtivos do estado, três obtiveram saldo de empregos positivo em abril de 2024: Serviços (4.436), Construção Civil (1.651) e Comércio (487). Vale destacar a geração de empregos a cada mês, nos setores de Serviços e Construção. No acumulado de janeiro a abril, a área de serviços já criou 17.409 postos de trabalho, enquanto a da construção obteve 4.397 novas carteiras assinadas.

Já o saldo negativo de abril foi ocasionado, principalmente, pelo setor da Indústria, com ênfase na categoria de Fabricação e Refino de Açúcar, que fechou 5.884 postos de trabalho. Enquanto isso, o setor de Agropecuária perdeu 745 empregos na categoria Cultivo de Uva e 680 na categoria Cultivo de Cana-de-açúcar.

“É importante lembrar que esses cidadãos não ficarão desassistidos. Pensando nos trabalhadores rurais e da indústria da cana-de-açúcar desligados na entressafra, o Governo do Estado fez um incremento, desde o ano passado, de 73% no valor do benefício do Programa Chapéu de Palha.  Os trabalhadores já estão cadastrados e começam a receber o dinheiro a partir do mês de junho. Além disso, para impulsionar a recolocação dos pernambucanos no mercado de trabalho, o programa Qualifica PE oferece uma gama de cursos gratuitos, em parceria com o Sistema S, em conformidade com a demanda dos profissionais e do potencial produtivo de cada região”, considera a secretária Amanda Aires.

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