Origem do fenômeno ainda é desconhecida e teses vão desde presença de extraterrestres a queda de meteoritos
Na metade do mês, o mundo recebeu com curiosidade a informação sobre o misterioso surgimento de uma imensa cratera na Sibéria. Acontece que ela não está sozinha. Reportagem do “The Siberian Times” relata a descoberta de dois novos buracos na região, sendo um na Península de Yamal — conhecida pelos locais como “o fim do mundo” e onde a primeira cratera foi avistada — e outro na Península Taymyr.
A origem dos fenômenos ainda é desconhecida. As teses vão desde a queda de meteoritos à presença de extraterrestres. A versão mais aceita é que o solo da região, conhecido como pergelissolo ou permafrost, está se derretendo de forma mais acelerada devido ao aquecimento global e criando bolsões subterrâneos de gás metano. Por causa da pressão criada internamente, podem ter acontecido erupções que deram origem aos buracos.
A primeira cratera descoberta tem cerca de 80 metros de diâmetro, pouco menor que um campo de futebol, e 60 metros de profundidade. As mais recentes são menores, mas apresentam características semelhantes, como a presença montes de terras nas laterais, que sinalizam algum tipo de movimento violento de dentro para fora.
O novo buraco descoberto na Península de Yamal fica a cerca de 30 quilômetros da primeira e tem diâmetro de aproximadamente 15 metros.