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Governador enfrenta obstáculos para cumprir promessas de campanha

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altPaulo Câmara prometeu construir quatro hospitais, seis UPAs Especialidades e 20 Compaz; crise econômica tem atrapalhado os planos do socialista

JC Online / Foto: reprodução

“Fui secretário da Fazenda, eu administrei um orçamento de R$ 27 bilhões. Sei onde economizar e sei onde buscar os recursos públicos”. A frase foi dita em agosto de 2014 por Paulo Câmara, então candidato ao governo estadual. Naquele ano, fosse em entrevistas ou debates, o socialista garantiu que teria condições financeiras e administrativas de tirar do papel diversos projetos incluídos em seu programa de governo. Entre as ações de pedra e cal, estavam a construção de quatro hospitais, seis UPAEs e 20 Compaz e a implantação de um corredor BRT na Avenida Norte, no centro do Recife.

Os compromissos assumidos por Paulo Câmara naquele ano também incluiam a implantação do programa Doutor Chegou, que levaria atendimento em unidades móveis até a população, e do programa Medicamento em Casa, que garantiria a ampliação da entrega de remédios no domicílio para pacientes portadores de doenças crônicas como hipertensão e diabetes. Na área de Educação, o socialista também assegurou que dobraria o salário dos professores em quatro anos. Ao falar de transporte público, garantiu, textualmente, implantar a tarifa única no valor de R$ 2,15 e que finalizaria os corredores Norte-Sul e Leste-Oeste.

Prestes a entrar na segunda metade do seu mandato, Paulo não conseguiu iniciar alguns projetos e toca outros com dificuldade. A reportagem do JC enviou alguns questionamentos ao governo estadual. Entre eles, se há condições de concluir a construção dos hospitais e dos Compaz. Também perguntou em que pé estão os estudos para a implantação do bilhete único e se é viável cumprir a promessa de dobrar o salário dos professores. Outra pergunta é se já há uma lista dos compromissos que o Estado acha ser possível executar até 2018.

Como resposta, a assessoria da gestão Paulo Câmara informou que “o governo de Pernambuco fará, no início de 2017, por meio do Todos Por Pernambuco, a avaliação e revalidação, em todas as regiões do Estado, dos compromissos que constam do programa de governo”.

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