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Fernando Filho admite conversa com DEM, mas nega saída do PSB

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O ministro afirmou que não tem a disposição de sair do PSB mesmo considerando que o partido não ‘respeitou’ a decisão dele de não deixar o governo Michel Temer (PMDB).

Blog do Jamildo / Foto: reprodução

Com a relação abalada com PSB, o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, admitiu que tem conversado com o DEM, o PMDB e todos os partidos que têm procurado o clã dos Coelho. Em entrevista à Rádio Jornal nesta sexta-feira (28), o ministro também afirmou que não tem a disposição de sair do PSB mesmo considerando que o partido não ‘respeitou’ a decisão dele de não deixar o governo Michel Temer (PMDB).

“Não quero, sinceramente mudar, nem fazer nenhum tipo de radicalização com a posição partidária. O que nós queremos é que as posições dos deputados, de 15 ou 16 deputados do PSB, fossem respeitados; o que não aconteceu. Houve um enquadramento do parlamento”, reclamou.

Mesmo sem querer sair do PSB, o ministro afirmou que tem conversado não somente com o DEM e PMDB mas com todos os partidos que tem procurado a família Coelho. “Eu nunca tive e nem tenho a disposição de sair do PSB, isso nunca aconteceu. Agora, se vão nos colocar para fora do partido, no mundo do político está havendo isso. Estamos sendo cortejados não somente pelo DEM e PMDB”, disse.

Fernando Filho falou de sua relação com presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e disse que os dois têm conversado. “Eu tenho a relação com o presidente Rodrigo Maia boa, desde o impedimento da presidente passada e nas eleições dele na Câmara. E é evidente que Rodrigo, na posição que ele ocupa, vire também um polo de atração de força dentro da Câmara. E a gente tem recebido este tipo de convite de quem tem se colocado à nossa disposição”, contou.

Maia esteve na sexta-feira passada (21) em Petrolina, juntamente com o ministro Mendonça Filho (DEM), onde participaram casamento do prefeito Miguel Coelho (PSB), filho do senador Fernando Bezerra Coelho e irmão do ministro.

Fernando Filho criticou a legenda pelo posicionamento com os deputados que votaram a favor da reforma trabalhista. O partido havia fechado questão para que seus parlamentares votassem contra todas as reformas propostas pelo governo Temer. Para o ministro, os dirigentes faltaram com respeitos com seus parlamentares.

“Eu não queria mudar a posição do partido, se o partido é contra a reforma A, B ou C, eu respeito a posição. Agora eu também deveria ter sido preservado e respeitado a posição dos parlamentares. O que é que veio em decorrência disso? Veio um processo de incitação dos 15 parlamentares na Comissão de Ética e a declaração de dirigentes dizendo que ‘iam levar até a última consequência’”, declarou.

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