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Fernando Bezerra Coelho nega aceno a Lula

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O senador não deixou de observar a responsabilidade do PT na crise econômica, segundo ele, a maior de toda a história do País

Por Magno Martins / Foto: reprodução

Em entrevista o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) negou ter feito aceno ao ex-presidente Lula (PT), hoje, durante seu discurso em Petrolina, no Sertão, visando um possível alinhamento com o PT em 2018. FBC participou da rodada do programa Pernambuco em Ação, do Governo do Estado, na cidade. Sempre se referindo a Lula como presidente, ele afirmou que nesse processo específico, cuja sentença foi dada essa semana pelo juiz Sérgio Moro, não há provas necessárias para condenar o petista pelos crimes que lhe foram imputados, de corrupção passiva e de lavagem. “Até porque o tripléx do Guarujá não é da propriedade do presidente Lula. Portanto, não se pode levar adiante apenas na suposição e falas de delatores ou de informações que possam ter sido passadas para poder levar adiante um processo de condenação”, enfatizou Bezerra Coelho.

O senador contou ter lido todas as páginas da sentença e disse que essa defesa de Lula era um “dever” seu e que considera importante se posicionar. “Nós devemos ter respeito pelo Poder Judiciário, mas é importante também a gente chamar a atenção da sociedade brasileira de que as crises econômica e política e a crise ética que estamos enfrentando no Brasil não sairemos pela criminalização da política. É importante que a gente possa evitar os movimentos de radicalização, de exacerbação de julgamentos condenatórios antecipados”, disse.

Fernando Bezerra Coelho salientou reconhecer em Lula uma figura importante para o desenvolvimento do Brasil, destacando que o seu governo promoveu amplo processo de inclusão social e em Pernambuco foi responsável por ações desenvolvimentistas, como o polo automotivo, a refinaria, o polo naval, as escolas técnicas do interior e a implantação da Universidade Federal do Vale do São Francisco.

Entretanto, o senador não deixou de observar a responsabilidade do PT na crise econômica, segundo ele, a maior de toda a história. “O país encolheu mais de oito pontos percentuais em termos do nosso PIB, produziu mais de 14 milhões de desempregados, portanto essa gestão, sobretudo no período de 2011 a 2014, levou o Brasil a enfrentar dificuldades”, concluiu.

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