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Escolas da Rede Estadual deixam de exigir uso obrigatório de máscara para estudantes e professores e demais funcionários

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Foto: Alyne Pinheiro/Secretaria de Educação

Medida começa a valer nesta segunda-feira (19), baseada nos indicadores da doença

A partir desta segunda-feira (19), o uso de máscara deixa de ser obrigatório para todas as turmas e grupos escolares das unidades de ensino públicos e privados de Pernambuco. A liberação foi anunciada pela Secretaria Estadual de Saúde após a análise do cenário epidemiológico da Covid-19, que apontou a manutenção sustentada de queda nos indicadores da doença, bem como o fim do período sazonal de ocorrência das doenças respiratórias no Estado. A medida atinge todas as 1.059 escolas da rede estadual, impactando a vida de 533 mil estudantes. O decreto com as mudanças foi publicado na edição do último sábado (17) do Diário Oficial.

“Aqui em Pernambuco, nessa longa jornada de mais de dois anos de pandemia, temos nos guiado pela ciência e contra o negacionismo. Essa medida é fruto, essencialmente, do avanço da vacinação, que tem trazido os indicadores da doença para patamares de controle. Também reforço que, mesmo com essa desobrigação, o uso de máscara ainda é fortemente recomendável para pessoas com sintomas gripais, mesmo que leves, pacientes imunossuprimidos e os idosos que ainda não tomaram todas as quatro doses da vacina”, destacou o secretário de Saúde, André Longo.

“Essa vitória foi construída com um trabalho baseado na ciência. Se hoje podemos dar esse passo com firmeza, foi graças ao respeito das políticas estaduais por tudo que o conhecimento específico nos proporcionou”, frisou o secretário de Educação, Marcelo Barros.

Cenário Epidemiológico – Os indicadores da Covid-19 apontaram para uma tendência geral de redução da circulação viral em Pernambuco e, consequentemente, queda da ocorrência de casos graves, óbitos e da demanda por leitos de internação. Esse padrão é compatível com a perspectiva esperada a partir do fim do período sazonal das doenças respiratórias que geralmente tem início em fevereiro, podendo se estender até o fim do mês de agosto.

Na última semana epidemiológica (SE 36), que compreende o período entre 04 e 10 de setembro, o Estado registrou 190 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), o menor patamar em dois anos. Este número representa uma queda de 21% em relação à semana 35 (239 casos de Srag) e de 34% em relação à SE 34 (286).  Redução do total semanal dos casos graves notificados (-62,8% / de 511 a 190) e confirmados (-94,2% / de 172 a 10 pacientes), respectivamente nas semanas 26 e 36.

Já em relação às solicitações de internação em leitos de UTI, foram 124 na semana passada – uma redução de 14% na comparação de uma semana e de 41% em 15 dias. Na análise de leitos de UTI pediátricos, foram registradas 60 solicitações – uma queda de 15% em comparação à SE 35 e de 47% em relação à SE 34.

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