Presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Pernambuco deu a declaração no programa Debate Geral da Arari FM; ouça
Por Cidinha Medrado
A maré econômica anda baixa no Brasil, isso vale para todos os mercados. Essa queda por causa da crise, deixa os problemas mais evidentes, provocando maiores desafios para as empresas. É o que está acontecendo no pólo gesseiro. Segundo Dorgivânia Arraes, Presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Pernambuco, os principais problemas que abalam a estrutura financeira no setor, são a informalidade, a concorrência infiel e a falta de união.
“Eu acredito muito no cooperativismo, na união, mesmo quando os produtos são concorrentes, é preciso traçar estratégias onde essa concorrência seja saudável e que o mercado possa existir pra todos”, disse a especialista em finanças.
Dorgivânia reputou no Debate Geral do último sábado (29), na Rádio Arari FM, que a desunião no setor é perceptível e que as pessoas não tem consciência sobre a formalidade e nem valorizam uma carteira assinada.
“Eu percebo muitas vezes uma concorrência desleal. Quando se tem um mercado onde existe a informalidade feito o pólo gesseiro, as pessoas também não tem consciência de vender um produto oficializado, emitindo a nota fiscal e cumprindo as regras”, disse ela.
Mesmo com todas estas dificuldades ela reconhece um pequeno grupo de empresários unidos, o que significa o início de um fortalecimento.
“Este grupo de empresários realmente precisa desenvolver uma inteligência dentro da sua gestão, quebrar os muros e levar pra toda a região do Araripe, porque não existe o sucesso de um produto ou um serviço quando a pessoa quer trancar portas. É preciso lutar para acabar com esta informalidade”, argumentou a especialista.
A principal baixa para Dorgivânia, é o pessimismo que prevalece com frequência nos últimos tempos, impedindo o pólo de potencializar o gesso, que acaba perdendo seu grandioso valor natural. Ouça: