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Crise: Ministério da Saúde demite 6º diretor em 10 dias

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Foto: Agência Brasil

Sob pressão, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, deu autorização para a substituição da coordenadora-geral de Vigilância das Doenças em Eliminação, Sandra Maria Barbosa Durães. Em uma mensagem enviada à sua equipe, Durães comunicou sua iminente exoneração e desejou “boa sorte” aos colegas que permanecem.

A saída da coordenadora ocorre em meio à revelação, pela Folha de S.Paulo, de que o ministério enfrentou escassez de medicamentos para tratar certa doença, deixando pacientes sem assistência. Em resposta ao jornal, o ministério admitiu a insuficiência de estoque de um dos medicamentos, a clofazimina, expondo mais um problema de gestão na pasta de Nísia.

Esta é a primeira demissão no Ministério da Saúde este ano, após a saída do diretor do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH), Alexandre Telles, em 18 de março.

O anúncio ocorreu após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrar, em reunião ministerial, uma solução para a crise nos hospitais federais do Rio de Janeiro à chefe da Saúde. Mais tarde, em 25 de março, a ministra Nísia Trindade optou por demitir a diretora do Departamento de Atenção Primária à Saúde Indígena, Carmem Pankararu.

Em comunicado, o secretário da Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), Weibe Tapeba, esclareceu que a saída de Pankararu já estava planejada e decorreu da necessidade de ajustes na equipe.

Os demitidos incluem: Nésio Fernandes (secretário de Atenção Primária), Helvécio Magalhães (Secretaria de Atenção Especializada), Alexandre Telles (diretor de Gestão Hospitalar), Andrey Roosewelt Chagas (diretor), Carmem Pankararu (diretora) e Sandra Maria Barbosa Durães (coordenadora).

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