Início Notícias Coluna da Folha: O PT e o discurso que precisa ser posto...

Coluna da Folha: O PT e o discurso que precisa ser posto em prática

281
Foto: reprodução

A visita que o estado maior do Partido dos Trabalhadores de Pernambuco fez ao Sertão, este final de semana, mostrou que a legenda quer aproveitar a força do presidente Lula para assumir um protagonismo que nunca exerceu. O próprio senador Humberto Costa admitiu diversos erros da legenda na relação, por vezes ou quase sempre, subserviente ao PSB.

Mas em Petrolina o PT mostra que não aprendeu a lição. Na maior cidade do Sertão o deputado federal Carlos Veras, os senadores Humberto Costa e Teresa Leitão, e os deputados estaduais João Paulo e Doriel Barros foram fazer visitas a obras quase prontas, onde filmaram e posaram para fotos, mas a contribuição foi zero.

A própria senadora Tereza Leitão afirmou, durante a coletiva, que o grupo do senador Fernando Bezerra Coelho é quem traz mais recursos para a cidade, “mas não são apenas eles”, afirmou. Só faltou dizer qual foi a contribuição do PT. Recém-chegada, ainda não pôde aportar recursos, mas de Humberto e Carlos Veras não se registrou nenhum real. O deputado estadual João Paulo se entusiasmou no discurso, que é bonito apenas enquanto discurso, mas se esqueceu de que Petrolina foge do discurso panfletário e prefere as ações efetivas. Ele, por exemplo, nunca levou nada pra lá. Petrolina está acostumada as ações e não é adepta a proselitismos ou discussões ideológicas que só interessam a políticos.

A própria liderança que exercem agora na Codevasf só vai resultar em ações se colocarem emendas por lá, o que acontece desde a época do ex-deputado Osvaldo Coelho. Sem isso a Codevasf não anda. E já experimentamos isso quando a direção foi do PT com João Bosco, Reginaldo Paes e até Isabel Cristina, que foi homenageada na fala e abandonada na prática quando esteve à frente do órgão e não recebeu ajuda dos companheiros.

Outro que se coloca e agora tem a chance de ouro é Lucas Ramos (PSB). Jovem, o deputado precisará de uma postura de entregar, de trazer o recurso e assim de se cacifar para os embates. Se cair no ‘canto da sereia’ antigo dos que só criticam e não promovem a entrega do trabalho efetivo, vai somente ficar na turma que reclama e pensa que a sociedade não mede as ações. Mede e enxerga tudo. É isso aí. (Coluna da Folha / Carlos Britto)

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here