
Lideranças do Centrão avaliam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deu início de fato à reforma ministerial e apontam que ele perdeu o timing para usar mudanças na Esplanada a fim de amarrar o grupo ao seu projeto de reeleição em 2026.
Líderes de partidos da base de sustentação do governo afirmam que representantes da sigla ficam, a cada dia, menos dispostos a abandonarem seus mandatos para assumirem ministérios, uma vez que podem acabar ficando menos de um ano no cargo.
O cálculo leva em consideração o prazo mínimo de seis meses determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que ocupantes de cargos públicos que não concorrem à reeleição deixem seus postos. Se um deputado se tornasse ministro em abril de 2025, ele precisaria deixar a pasta entre março e abril caso queira se candidatar novamente a qualquer cargo eletivo.