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Bom desempenho de Marília no primeiro turno não garante vitória no segundo

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Foto: divulgação

Por Luis Ferreira Machado

Não se tem notícia de que as eleições para governador, em Pernambuco, tenha se apresentado tão rica, do ponto de vista opcional para o eleitor, como as que se avizinham para outubro próximo. Isso se deve ao nivelado grau de competitividade entre os pretendentes a fazer mudança para o Palácio do Campo das Princesas, a partir de janeiro. Teoricamente, todos têm chance, mesmo levando-se em conta a diferença significativa da primeira colocada, Marília Arraes, para os demais colocados.

A considerar o levantamento de intenções de voto, realizado pelo Instituto Opinião, de Campina Grande, o qual acaba de ser publicado pelo Blog do Magno, há que se lançar luzes sob algumas hipóteses, o que – afora as paixões partidárias de cada um – torna o processo ensejador a que os olhos do País se voltem para Pernambuco, a partir da primeira semana de outubro, quando o segundo turno é tido como certo.

Se voltarão para cá, pelo fato de que, primeiro: Ficará constatado que o ex-presidente Lula não terá sido ouvido em seus apelos em favor de Danilo Cabral. Segundo, porque apesar de Marília Arraes ter tido inquestionável bom desempenho no primeiro turno, nada lhe garante vitória no segundo. Será uma outra eleição e, com um pequeno grande detalhe: Todos ou quase todos – entre Raquel Lyra, Anderson Ferreira e Miguel Coelho – sairão desta primeira jornada altamente cacifados e como tal, para onde eles forem, pesarão na balança de quem recebê-los. Para Marília ou para quem com ela tiver passado à segunda fase do certame.

Ora, se hoje tudo isso assume contornos de imprevisibilidade, não será de admirar que o suspense perdure ao menos até às primeiras semanas de outubro (a eleição do segundo turno será em 30 de outubro), para deleite dos amantes das análises e conjecturas políticas, nos arremessando para os bons tempos em que tínhamos um Liberato Costa Júnior, de saudosa memória. Liberato foi vereador em vários mandato e expert em prognósticos acerca de quem iria ser ou não eleito. Faleceu aos 97 anos, em janeiro de 2016.

Trocando em miúdos: Por tudo isso e muito mais, Marília terá que manejar bem, conduzindo sua campanha na ponta dos dedos, para não cometer nenhum deslize comprometedor; num típico espírito decisório de Copa do Mundo, no qual ganhará quem errar menos e a vitória será de quem souber jogar em cima do erro da parte adversária.

Verdade é, todavia que, sua momentânea condição de fragilidade física (por está grávida), bem ao contrário do que se pode pensar, dará à neta de Arraes combustível propulsor inigualável de superação pessoal. Especialmente se voltar a ser atacada nos moldes de 2020. Se isso ocorrer, será tudo o que ela desta vez terá pedido. Aí, sua coligação partidária se agigantará tal qual animal feroz, onde será um por todos e todos por ela, bem ao estilo (guardadas as proporções) de um Bolsonaro esfaqueado em Juiz de Fora, em 2018 em campanha que, o qual, entre a vida e a morte, não podia fazer campanha. Contou com milhões de brasileiros que, por ele foram às ruas, na expectativa de que o Brasil mudaria.

Por tudo isso e muito mais é que, ao menos até aqui Marília segue líder, mas previsão de vitória do eleito, em segundo turno, até próximo à eleição, pelo visto, será incógnita.

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