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Após o julgamento de Lula, o vácuo de Paulo Câmara no PSB

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Mas se ele evitou falar da condenação de Lula em segunda instância, o governador da Paraíba, colega de PSB, Ricardo Coutinho, não demorou. Defendeu Lula de pronto

Por Giovanni Sandes – JC Online / Foto: reprodução

O governador Paulo Câmara, vice-presidente nacional do PSB, fez silêncio sobre o julgamento do ex-presidente Lula, na quarta passada – enquanto o PSB e o senador Armando Monteiro (PTB), ainda que afastado do PT, emitiram notas oficiais às vésperas do julgamento. Após o julgamento, em silêncio, no dia seguinte foi de férias aos Estados Unidos. Volta quinta, dia 1º.

Paulo, não de agora, é famoso por silenciar nas horas difíceis e se posicionar com atraso. Mas se ele evitou falar da condenação de Lula em segunda instância, o governador da Paraíba, colega de PSB, Ricardo Coutinho, não demorou. Defendeu Lula de pronto. Já o vice-governador de São Paulo, Márcio França, ocupou o “vácuo” e sinalizou proximidade do PSB-SP com o PSDB, rumo à reeleição.

Ontem, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, também se posicionou. Após sinalizar, às vésperas do julgamento, apoio a Lula, no jornal O Globo criticou o “exclusivismo” do PT e alfinetou Marina Silva, da Rede, sigla que quer apoio nacional, mas rompeu com o PSB de Pernambuco e Distrito Federal.

Resumo. França aproxima o PSB-SP do PSDB. Coutinho move a sigla para o PT, Siqueira cogita que o PSB não tenha nome nacional e em Pernambuco Paulo sai de férias. Nem parece que é com ele.

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