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Alagoas sedia primeiro polo de propagação de mudas de palmas resistentes à cochonilha do carmim

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O município de Água Branca, no sertão de Alagoas, sedia o primeiro polo de distribuição de mudas micropropagadas de palma forrageira resistente à Cochonilha do Carmim. Para isso, agricultores familiares de Alagoas foram selecionados para multiplicar e distribuir as mudas da palma com outras famílias em dez municípios alagoanos. A inauguração do polo ocorreu nesta quarta-feira (16), no Distrito de Alto dos Coelhos, na zona rural do município. Com investimentos de cerca de R$ 11,9 milhões em recursos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), a Codevasf pretende que a palma forrageira mais resistente possa por fim a praga e fortalecer a atividade de produção leiteira da agricultura familiar na região semiárida do Brasil.

A tecnologia foi desenvolvida a partir de uma parceria entre a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), o Mapa e o FIDA com atividades de pesquisa e produção de mudas desenvolvidas pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Com o pacote tecnológico pronto, agora será a vez de multiplicar as palmas e disseminar junto aos agricultores familiares da região, explica a engenheira agrônoma Andrea Rachel Sousa, gerente de Apoio Produção da Área, que representou o diretor da Área de Empreendimentos de Irrigação da Codevasf, engenheiro agrônomo Napoleão Casado, no evento.

“A palma forrageira nessa região semiárida possui uma grande importância, pois serve de alimento para os animais na atividade de produção leiteira. Com esse pacote tecnológico, buscamos dar condições estruturais para que a atividade agropecuária continue com nível de excelência, especialmente a bovinocultura leiteira, que foi tão impactada pela Cochonilha do Carmim, que impossibilitava os agricultores de levar esse alimento ao gado”, detalhou a gerente da Codevasf.

Os polos de distribuição da palma forrageira resistente à praga funcionarão como propagadores da tecnologia, onde agricultores foram selecionados para servirem como multiplicadores do benefício tecnológico para outros produtores rurais. O projeto prevê a produção de 5 milhões de mudas em laboratório. No total, 205 municípios da região semiárida – área de abrangência do Projeto Dom Helder – deverão receber mudas provenientes dos viveiros de aclimatação. Além da distribuição de mudas em municípios do Semiárido, o projeto fará a capacitação de pequenos produtores dessa região, sobretudo de caprinos, ovinos e bovinos, para aproveitamento eficiente da reserva de água existente, bem como a instalação de sistemas de irrigação por gotejamento, necessários ao cultivo das cactáceas.

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