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Ainda tem quem acredite na Folha de São Paulo?

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Foto: reprodução

Jornal parou de ‘mamar nas tetas’ do governo federal há mil dias, e está desesperado. O noticioso virou piada nos meios de quem acompanha a política pernambucana e brasileira

Com pesquisas que ninguém mais acredita, a não ser quem está sem mamar nas tetas do governo federal há quase três anos, o jornal Folha de São Paulo lançou uma notícia que virou piada nos meios de quem acompanha a política pernambucana. Se tudo que foi escrito pelo tradicional jornal for verdade, então como explicar a última visita de Bolsonaro a Pernambuco, que fez a maior motociata de todos os tempos no estado, como mostra a foto acima que é verdadeira? Como ele pode ser tão detestado e ao mesmo tempo tão amado como mostra a realidade? Com a resposta a Folha de São Paulo.

Acompanhe:

Folha de São Paulo

O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (DEM), filho do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), líder do Governo Bolsonaro no Senado, tem feito um movimento de distanciamento do presidente em suas articulações de pré-campanha a governador de Pernambuco.

O objetivo, segundo interlocutores do prefeito da principal cidade do sertão do estado, é evitar que uma eventual postulação em 2022 seja contaminada pela elevada rejeição a Bolsonaro em Pernambuco.

Além disso, para enfrentar o PSB, que governa há 15 anos o estado, o grupo de Miguel quer atrair tanto líderes políticos da esquerda como da direita.

Miguel, em agosto, chegou a se reunir com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, para medir a possibilidade de aliança com os pedetistas.

A sigla de esquerda já disse publicamente que, se houver uma nova aliança entre PSB e PT em Pernambuco, caminhará em outro palanque, que permita fazer campanha para o presidenciável Ciro Gomes.

Aliados de Miguel têm dito que ele poderá ceder seu palanque ao mesmo tempo para presidenciáveis de PDT, PSDB e até do próprio DEM e PSL, que deverão se fundir, caso haja unidade da oposição em Pernambuco, o que ele defende oficialmente.

Apesar do movimento de distanciamento do governo Bolsonaro, o discurso oficial de Miguel é o de que “não tem ideia fixa” e que não pretende colocar ideologia à frente nas eleições do ano que vem. O objetivo principal, segundo ele, é quebrar o ciclo de poder do PSB.

“A aposta de Miguel é que conte com apoio de diversas agremiações políticas em defesa da mudança”, afirma o deputado estadual Antonio Coelho (DEM), irmão de Miguel e líder da oposição na Assembleia Legislativa do estado.

O PSB governa Pernambuco desde 2007, com dois mandatos de Eduardo Campos e dois do atual governador, Paulo Câmara (PSB).

Eleito senador pelo PSB, o pai de Miguel, Fernando Bezerra, foi filiado à legenda socialista até 2017. Naquele ano, o senador rompeu com o partido e passou para a oposição, na tentativa de ser candidato a governador pelo MDB em 2018, o que não ocorreu.

Na ocasião, Bezerra Coelho travou uma batalha judicial pelo comando do MDB de Pernambuco com o senador Jarbas Vasconcelos e o deputado federal Raul Henry, aliados do PSB.

O líder do clã Coelho, no entanto, não conseguiu vencer na Justiça e acabou não sendo candidato ao Palácio do Campo das Princesas.

Deputado estadual pelo PSB em 2015 e 2016, Miguel foi eleito prefeito de Petrolina, maior cidade do sertão.

Em 2020, reelegeu-se pelo MDB, sigla pela qual queria ser candidato a governador inicialmente. Mas Jarbas Vasconcelos e Raul Henry preferiram manter o vínculo com o PSB e tinham restrição pelo fato de o grupo dos Coelhos ser ligado ao governo Bolsonaro.

O fato de Fernando Bezerra Coelho ser líder do governo no Senado preocupa inclusive a oposição em Pernambuco. Uma ala do grupo já defende publicamente duas candidaturas ao governo estadual, uma mais e uma menos bolsonarista.

Também são cotados como pré-candidatos ao governo a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), filha do ex-governador João Lyra Neto, e o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL). Os dois gestores, que governam duas das maiores cidades de Pernambuco, presidem os seus partidos em âmbito estadual.

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