Início Notícias A ‘hipocrisia’ de quem defendeu lockdown e quer Carnaval

A ‘hipocrisia’ de quem defendeu lockdown e quer Carnaval

637
Foto: divulgação

Por Jovem Pan

O governador de São PauloJoão Doria (PSDB), anunciou nesta quarta-feira, 24, durante coletiva de imprensa, que o uso de máscaras em ambientes abertos será flexibilizado no Estado a partir do dia 11 de dezembro. O uso do equipamento continuará a ser obrigatório em locais fechados e em áreas destinadas a transporte público. Para a decisão, o Comitê Científico considerou a queda sustentável no número de novos casos de Covid-19 em São Paulo e a diminuição das taxas de internação e óbitos pela doença nas últimas semanas, além do avanço da vacinação no Estado, que já tem 74,5% da população com as duas doses. Anteriormente, o Comitê Científico havia determinado que a flexibilização aconteceria quando o número de internações fosse inferior a 300 e a média móvel de casos estivesse abaixo de 1.100 e a de óbitos, menor que 50. No momento, nenhum indicador atingiu a meta traçada pelo governo. O coordenador do Comitê Científico de São Paulo, Paulo Menezes, afirmou que, apesar da flexibilização no uso de máscaras que foi anunciada nesta quarta ainda é cedo para pensar na realização de um evento na magnitude do Carnaval no Estado em fevereiro de 2022.

Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, o comentarista Rodrigo Constantino analisou a decisão do governador João Doria de flexibilizar o uso de máscaras e os posicionamentos das cidades sobre o carnaval, apontando a “hipocrisia” das autoridades que defenderam o lockdown e agora querem realizar o carnaval. “Prefeitos e governadores devem enfrentar dilemas. A economia é importante. Agora, como é que fica para quem fez discurso populista lá atrás? Ai sim concordo com meus colegas em apontar a hipocrisia. Tem até uma brincadeira circulando: Se o presidente Bolsonaro defender que vá ter carnaval, a gente sabe que não vai ter, o Supremo não deixa, e se o presidente falar que não é pra ter ai vai ter. É um negócio tão politizado e tão absurdo que virou quase patético enquanto tem pouca gente preocupada de fato em encarar com humildade que existem dilemas aqui”, analisou Constantino.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here