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Raquel Lyra acelera trocas no governo e amplia base municipalista de olho em 2026

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Foto: reprodução

Folha de Pernambuco

As recentes mudanças no secretariado promovidas pela governadora Raquel Lyra (PSD), somadas ao crescimento da presença do PSD entre os gestores municipais, evidenciam uma movimentação estratégica do Palácio do Campo das Princesas com foco nas eleições de 2026.

As alterações envolvem cargos-chave, como as secretarias de Meio Ambiente, Mobilidade e Desenvolvimento, além de indicações para órgãos do governo. Para o cientista político Hely Ferreira, trata-se de uma tentativa de reposicionar o “time” que estará à frente do projeto político da governadora, embora o cenário ainda imponha incertezas.

Entre os principais ajustes está o retorno de Daniel Coelho à administração estadual, agora à frente da Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Fernando de Noronha (Semas).

“Ele sempre foi um aliado de primeira hora. Estava afastado e nem entendia por que havia ficado de fora após as eleições principais. Agora volta para uma pasta que tem identidade com sua trajetória. Sempre foi a bandeira dele”, avaliou Ferreira, em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, nesta terça-feira (01).

Apesar de considerar as escolhas politicamente justificáveis, o professor alerta para os riscos de realizar tantas mudanças no atual momento da gestão. “É muito complicado quando qualquer governo tenta sair trocando e trazendo aliados no segundo ou terceiro ano de mandato. Eu já vi esse filme aqui em Pernambuco e, infelizmente, não deu certo”, frisou.

Prefeitos

Com 69 prefeitos hoje filiados ao PSD, a legenda comandada por Raquel Lyra em Pernambuco amplia sua base municipalista e consolida sua presença no interior. A migração de lideranças, algumas delas oriundas do PSB, partido do prefeito do Recife, João Campos, provável adversário da governadora em 2026, reforça a reorganização do mapa político no estado.

No entanto, Hely Ferreira pondera que nem todas as adesões representam mudança efetiva de posicionamento.

“Esses prefeitos que migraram para o PSD, em muitos casos, já estavam alinhados com o governo. Se for apenas uma troca de sigla, não há transformação concreta. É preciso observar quantos, de fato, romperam com grupos de oposição”, destacou. Assista vídeo:

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