
O Globo
A menos de um mês de assumir o comando nacional do PSB, o prefeito do Recife, João Campos, fez uma espécie de turnê por estados-chave e prestigiou aliados que assumiram diretórios locais do partido. Ao mesmo tempo, a sigla passou a reforçar o discurso de que Geraldo Alckmin deveria ser mantido como vice na chapa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no ano que vem, em movimento que busca se antecipar a possíveis apetites de partidos do Centrão pela vaga.
Como desafio e meta para as eleições do ano que vem, Campos tem ainda a ampliação das bancadas do PSB na Câmara e no Senado. Na Casa dos deputados, estima eleger 25 parlamentares — hoje são 14 —, e para engordar o grupo de senadores aposta em governadores que estão em fim de mandato. São eles o capixaba Renato Casagrande e o paraibano João Azevêdo.
O outro filiado à frente de um estado, o maranhense Carlos Brandão, ainda não definiu seu futuro político, depois de herdar vaga de Flávio Dino e ser reeleito em 2022.
Entre correligionários do futuro presidente da sigla — que também foi comandada pelo pai dele, Eduardo Campos, e pelo bisavô Miguel Arraes —, há a avaliação de que outros partidos que disputam as mesmas fatias do eleitorado tendem a encolher em 2026.