Essas ações devem continuar, mas não na sistemática de querer fechar empresas e prejudicar quem gera emprego, renda e paga imposto”, disse Josias Inojosa Filho.
Por Roberto Gonçalves
O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco, realizou, entre no início do mês de outubro, força-tarefa nacional para fiscalizar as empresas calcinadoras de gesso situadas na Sertão do Araripe, em Pernambuco. A ação verificou as condições de trabalho no polo gesseiro do estado, responsável pela produção de cerca de 95% do gesso do país, visando estabelecer novas estratégias de atuação frente à continuidade das irregularidades trabalhistas do setor.
De acordo com Josias Inojosa, presidente do Sindicato da Indústria do Gesso do Estado de Pernambuco – SINDUSGESSO , essa fiscalização que aconteceu recentemente na região do Araripe, pode e devem continuar, mas não na sistemática de querer fechar empresas e prejudicar quem gera emprego, renda e paga imposto.
“Essa ação que aconteceu recentemente na região do Araripe, foi para fiscalizar, e pela própria informação do Ministério Público, 67 empresas, das mais das de 78 visitadas, e quando você olha para o horizonte do Polo, que tem mais de 700, então pode-se dizer que apenas 10 % foram fiscalizadas. O ideal seria se fossem em todas, mas essas ações, a gente acredita que podem e devem continuar, não na sistemática de querer fechar empresas e prejudicar quem gera emprego, renda e paga imposto”, criticou Josias Inojosa Filho.