ASCOM / Foto:reprodução
Nesta sexta-feira (28) a prefeitura de Araripina, emitiu uma nota afirmando que está a disposição dos professores para todo e qualquer diálogo respeitoso. Com relação aos salários atrasados deixados pela gestão anterior (novembro e dezembro de 2016), a Prefeitura não dispõe de recursos para liquidar as folhas de pagamento atuais somadas aos débitos deixados pelo gestor anterior.
Veja a nota na integra:
“A Prefeitura de Araripina e a Secretaria de Educação estão a disposição dos professores para todo e qualquer diálogo respeitoso. Nunca houve, por parte desta administração, impedimento algum para o diálogo com as categorias de servidores.
Diferentemente da gestão do ex-prefeito Alexandre Arraes em que os professores ficavam com três a quatro meses de salários atrasados, recebiam propostas indecentes de parcelamento dos salários em até 04 vezes e faziam acampamento na frente da Prefeitura para reivindicar o pagamento dos seus vencimentos.
Recentemente, durante a II Conferência Municipal de Educação, realizada em 17 de julho, foram apresentados os números referentes à folha de pagamento do Fundeb 60 e 40 de janeiro a junho de 2017, a saber:
Total de despesas: R$ 24.334.870,09
Total de receita (provenientes da União): R$ 20.937.793,06
Déficit: R$ 3.397.076,23 que foi coberto com recursos da Prefeitura de Araripina.
Desde o inicio desta gestão, o pagamento regular dos salários, bem como das obrigações previdenciárias só é possível devido a um esforço financeiro da Prefeitura que tem aportado mensalmente recursos próprios – que poderiam ser usados em outras áreas como saúde e infraestrutura – para manter o compromisso com a pontualidade dos vencimentos e o respeito aos professores.
Com relação aos salários atrasados deixados pelo ex-prefeito Alexandre Arraes (novembro e dezembro de 2016) a Prefeitura não dispõe de recursos para liquidar as folhas de pagamento atuais somadas aos débitos deixados pelo gestor anterior.
Informa também que as escolas da rede municipal estão em pleno funcionamento assim como o fornecimento de transporte e merenda escolar. Os poucos professores que optaram por aderir à paralisação, que tem caráter político, foram temporariamente substituídos para que não haja prejuízo às crianças.“