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Lula e Janja vão viajar pelo País para tentar reverter a queda na popularidade do governo

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Foto: Reprodução/Twitter/Foto: Ricardo Stuckert

Pressionado pela queda de popularidade, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai retomar as viagens pelo País a partir desta quinta-feira, 6. A estratégia para sair da crise definida pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, também prevê a divisão de tarefas com a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, o vice Geraldo Alckmin e vários ministros.

Mesmo antes da cirurgia que sofreu para drenar um sangramento intracraniano, em dezembro do ano passado, Lula vinha privilegiando as agendas internacionais. Mas o desgaste do governo, detectado em pesquisas, e a preocupação com as eleições de 2026 acenderam o sinal de alerta no Palácio do Planalto.

Embora levantamento da Genial/Quaest divulgado nesta segunda-feira, 3, indique que, se a disputa fosse hoje, o presidente venceria todos os possíveis candidatos de oposição em 2026 – do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL) –, 49% dos entrevistados disseram que não votariam nele de jeito nenhum. No fim de janeiro, pela primeira vez, a desaprovação de Lula (49%) também superou a aprovação (47%).

Agora, às vésperas de uma reforma ministerial, o presidente levará auxiliares a tiracolo nas viagens para divulgar as ações e programas do Executivo. Na sua avaliação, “2026 já começou” e, nesta segunda metade do governo, é preciso fazer a disputa “no gogó” com aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), além do enfrentamento nas redes sociais.

Nesta quinta-feira, 6, por exemplo, Lula estará acompanhado da ministra da Saúde, Nísia Trindade, e do chefe da Casa Civil, Rui Costa, na cerimônia de reabertura da emergência do Hospital Federal de Bonsucesso, no Rio de Janeiro. O serviço estava fechado desde 2020 e faz parte da rede de urgência da capital e do Estado, que atende usuários de drogas.

O Ministério da Saúde tem o terceiro maior orçamento da Esplanada – R$ 239,7 bilhões, apenas atrás de Previdência e Desenvolvimento e Assistência Social –, mas ainda não conseguiu emplacar uma “marca” como em outros mandatos de Lula.

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