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Gilson Machado processa vereadora do PT pela 2ª vez após ser chamado de “prisioneiro do diabo”

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Foto: reprodução

Na ação, Gilson Machado afirma que Kari Santos promoveu “discurso de ódio e linchamento virtual”. 

Portal de Prefeitura
O ex-ministro do Turismo, Gilson Machado (PL), está processando a vereadora do Recife, Kari Santos (PT), após ser chamado por ela de “prisioneiro do diabo”. A parlamentar fez o comentário por meio de um vídeo publicado em suas redes sociais na sexta-feira, 13 de junho, depois que Gilmar foi preso pela Polícia Federal.
“O sanfoneiro do diabo acabou de ser preso, em plena ‘sexta-feira 13’. Sanfoneiro do diabo não, é prisioneiro do diabo. Agora vai lá, Gilson Machado, me processa de novo”, disse Kari.

Na ação, Gilson afirma que a parlamentar promoveu “discurso de ódio e linchamento virtual”. Por conta disso, Gilson pede que ela pague R$ 50 mil em danos morais e que o Instagram exclua o vídeo do perfil da petista, sob pena de multa diária de R$ 2 mil por dia de descumprimento – podendo chegar a R$ 30 mil.

Esta não é a primeira vez que Gilson processa a parlamentar. Em 2024, Kari foi condenada a pagar R$ 5 mil após chamar Machado, que disputava a Prefeitura do Recife, de “sanfoneiro do diabo”.

A reportagem do Portal de Prefeitura procurou a assessoria da vereadora, que se limitou a informar que Kari Santos ainda não tinha sido notificada “de qualquer ação de Gilson Machado contra ela”.

Prisão

O ex-ministro do Turismo do governo Jair Bolsonaro, Gilson Machado, foi preso na sexta-feira, 13 de junho, em Recife. A prisão aconteceu após o avanço de uma investigação da Polícia Federal (PF), que aponta o envolvimento dele em uma suposta tentativa de auxiliar o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, a fugir do Brasil.

Gilson foi solto no mesmo dia, após a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentar parecer favorável à soltura e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, revogar a prisão.

Na semana passada, a PF informou à Procuradoria-Geral da República (PGR) que Gilson Machado teria tentado obter um passaporte português em nome de Mauro Cid.

De acordo com a PF, o ex-ministro do Turismo não conseguiu emitir o passaporte, mas a corporação alertou a PGR sobre a possibilidade dele tentar obter o documento em outros consulados.

No ofício enviado ao procurador-geral Paulo Gonet, a Polícia Federal destacou que arquivos encontrados no celular de Mauro Cid mostravam que, ainda em 2023, ele buscou uma assessoria para obter cidadania portuguesa. Cid chegou a enviar imagens de sua carteira funcional, além do passaporte e do comprovante de cidadania portuguesa da mãe.

Gonet comunicou ao ministro Moraes, relator da investigação no STF, que concorda com a abertura de um inquérito contra Gilson Machado por possíveis crimes de obstrução de investigação, favorecimento pessoal e envolvimento com organização criminosa.

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