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Argentina crescerá mais que a China em 2025

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Foto: EFE/EPA/MARTIN DIVISEK

O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou a projeção de crescimento do PIB argentino para 5,5% em 2025, superando a estimativa de 4% da China. A notícia surpreende o mercado e indica um possível ponto de inflexão no cenário econômico global, impulsionado por reformas agressivas do governo Javier Milei.

Reformas estruturais impulsionam virada argentina

Desde que assumiu a presidência, Javier Milei vem conduzindo uma política econômica radical voltada à contenção de gastos e à liberalização do mercado. Em pouco mais de quatro meses de gestão, medidas como a redução drástica de subsídios estatais, corte em ministérios e flexibilização do câmbio já apresentam reflexos macroeconômicos significativos.

Apesar da controvérsia gerada entre sindicatos e movimentos sociais, os indicadores começam a responder positivamente. O Produto Interno Bruto da Argentina cresceu 5,7% em fevereiro, segundo o INDEC, com destaque para os setores de comércio, serviços financeiros e agroexportação. Além disso, a inflação mensal, que ultrapassava 20% em meados de 2024, desacelerou de forma gradual nos últimos dois meses.

Outro fator decisivo é o novo acordo com o FMI, que garante um pacote de auxílio de US$ 20 bilhões ao país, condição atrelada à execução de reformas estruturais. A confiança do mercado externo aumentou, refletida no comportamento do peso argentino e na reentrada de investimentos estrangeiros.

Embora a desigualdade e a pobreza ainda preocupem, há expectativa de melhora progressiva. Economistas afirmam que, mantido o ritmo das reformas, a Argentina pode consolidar-se como exemplo regional de recuperação econômica acelerada.

China sente os efeitos de múltiplas pressões

Ao contrário do dinamismo argentino, a economia chinesa enfrenta uma desaceleração notável. O FMI revisou para baixo a projeção de crescimento da China em 2025, fixando-a em 4%. Entre os principais fatores estão a crise no setor imobiliárioa queda na demanda global e o aumento das tensões com os Estados Unidos.

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