Por Cidinha Medrado para o blog
A Autarquia Educacional do Araripe (AEDA) anunciou nesta terça-feira (20), por meio da sua diretora-presidente, Jucileide Brito, o lançamento do “Feirão Paga Dívidas”, uma ação inédita voltada para facilitar a regularização financeira de estudantes e ex-alunos da instituição. A iniciativa foi divulgada durante entrevista à Rádio Arari FM, no programa comandado pelo jornalista Roberto Gonçalves.
O feirão acontece entre 19 de maio e 20 de junho e tem como objetivo reduzir a alta inadimplência acumulada nos últimos anos, além de permitir que muitos estudantes possam voltar a estudar ou emitir seus documentos acadêmicos.
Segundo Jucileide Brito, os débitos antigos poderão ser quitados com 100% de desconto nos juros e multas, para pagamentos à vista via PIX ou cartão de débito. Já quem optar pelo parcelamento em três vezes no cartão terá 70% de desconto nas multas e juros, e em cinco vezes, o desconto ainda chega a 50%. “É uma oportunidade única para estudantes inadimplentes quitarem seus débitos, retornarem aos cursos ou acessarem seus documentos. Muitos ex-alunos acumulam dívidas onde os juros são maiores que o valor principal”, explicou a diretora.
Além do impacto direto na vida dos estudantes, a arrecadação com o feirão será fundamental para que a AEDA invista em melhorias estruturais e na valorização dos profissionais da educação. “Nossos equipamentos estão sucateados. Precisamos renovar computadores, data shows e garantir melhores condições para nossos professores, que não têm reajuste desde 2016”, afirmou Jucileide.
Durante a entrevista, a diretora também celebrou o crescimento de matrículas em 2024 — de 642 para 750 alunos — e destacou a importância do curso de Agronomia, que deve ganhar destaque nos próximos vestibulares devido à chegada de grandes projetos do agronegócio na região. “A região do Araripe terá novas oportunidades no setor agro. Estamos orientando nossos alunos a se dedicarem e se especializarem para esse novo cenário”, concluiu.
Por fim, Jucileide Brito reforçou a defesa do ensino presencial, especialmente em cursos que exigem prática, e comemorou a decisão do MEC de restringir o ensino a distância (EAD) em áreas como Medicina, Direito e Enfermagem, destacando que essa mudança representa um alívio para as autarquias educacionais.
