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Araripina abre inscrições para o programa ‘Família Acolhedora’: proteção e cuidado para crianças em situação de risco

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Cícero Leal, coordenador do programa, no Araripina Urgente / Foto: Blog do Roberto

A Prefeitura de Araripina está com inscrições abertas para o programa ‘Família Acolhedora’, um serviço essencial de proteção a crianças e adolescentes que, por terem seus direitos violados, precisam ser temporariamente afastados da família de origem. A informação foi divulgada em entrevista concedida por Cícero Leal, coordenador do programa, no Araripina Urgente, com apresentação de Roberto Gonçalves, na Rádio Arari FM.

Segundo Cícero, o programa está amparado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e na Constituição Federal, e garante o direito à convivência familiar e comunitária para menores em situação de vulnerabilidade. “O serviço Família Acolhedora é uma medida protetiva temporária para crianças e adolescentes que estão passando por violação de direitos ou alguma situação de perigo. Elas precisam ser retiradas do seio familiar de origem por um tempo, e esse programa oferece um acolhimento dentro do próprio município, evitando que sejam levadas para fora da cidade.”, explicou.

O serviço funciona como uma medida temporária e protetiva, com duração de até 1 ano e meio. Durante esse período, a criança ou adolescente acolhido permanece com uma família previamente cadastrada e acompanhada por uma equipe técnica do município. “A equipe acompanha não só a criança, mas também a família acolhedora e a família de origem, para que o retorno, quando possível, aconteça de forma segura e estruturada”, disse Cícero.

As inscrições seguem até o dia 13 de junho, e podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 13h30, na Secretaria Municipal de Assistência Social, ao lado da CELPE. Qualquer pessoa maior de 21 anos pode se candidatar, sendo solteira ou casada, desde que comprove renda, residência fixa e boa saúde física e mental. Também é necessário apresentar documentos pessoais, antecedentes criminais, comprovante de escolaridade e fotos 3×4 dos adultos da casa.

Sobre o receio de algumas famílias em se apegar às crianças, Cícero foi direto: “O principal requisito para fazer parte do programa é a disponibilidade afetiva. Justamente porque o que essa criança mais precisa nesse momento é de cuidado, carinho e estabilidade.”

Apesar do número expressivo de documentos exigidos, o coordenador demonstrou otimismo: “Já tivemos uma procura considerável nesses primeiros dias. Muitas pessoas vieram buscar informações, e isso nos deixa esperançoso. O ideal é que não seja necessário utilizar o serviço, mas, se for, que tenhamos famílias prontas e preparadas para acolher.”

Por fim, Cícero reforçou que o ‘Família Acolhedora’ é mais uma ferramenta na rede de proteção social do município, e que famílias interessadas devem buscar o atendimento o quanto antes. Assista entrevista na íntegra:

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