Portal Ouricuri
Yana Luiza Moura de Andrade foi assassinada em janeiro de 2013, aos 30 anos, pelo próprio marido, o capitão da Polícia Militar de Pernambuco, Dário Ângelo Lucas da Silva. Natural de Ouricuri, onde atuava como comerciante, Yana teve sua vida interrompida e, passados 12 anos, o acusado ainda não foi julgado.
Diante da dor prolongada, familiares e amigos intensificaram um movimento por justiça. A mobilização, que inclui protesto presencial no dia do julgamento e campanha nas redes sociais, busca garantir a condenação do acusado.
O júri popular será no próximo dia 12 de junho, às 8h, com um protesto em frente à 1ª Vara Criminal da Comarca de Paulista, no Grande Recife. Mas a movimentação ganhou força pelas redes sociais, especialmente no perfil @justicaporyanaluiza.
A campanha incentiva o engajamento público, pede compartilhamentos e busca ampliar a pressão social por justiça. Além disso, um grupo de WhatsApp foi criado para reunir apoiadores e coordenar as ações.
Para a família de Yana, não basta que o julgamento aconteça, é preciso que ele resulte na responsabilização do acusado, encerrando um ciclo de espera que já dura mais de uma década.
