Alternativas de renda fixa que vinham caindo no gosto dos investidores, os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) e os Fundos de Investimento nas Cadeias Agroindustriais (Fiagros) podem perder seu principal atrativo: a isenção de Imposto de Renda sobre os rendimentos.
A Medida Provisória 1.303, editada na semana passada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), estabelece taxação entre 5% e 17,5%, a depender do tipo do investidor.
A nova tributação é uma das medidas anunciadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como compensação ao recuo do governo em parte do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Para a cobrança de Imposto de Renda entrar em vigor, porém, é necessária a aprovação do Congresso.
Especialistas avaliam que a mudança pode desestimular o investimento de longo prazo, afetar o planejamento de aposentadoria e encarecer o crédito para setores fundamentais da economia, como infraestrutura, agronegócio e mercado imobiliário.
“Apesar de a a justificativa ser o cumprimento de metas fiscais e a moderação na alta do IOF, o impacto sobre a rentabilidade dos investidores é evidente, reduzindo margens e demandando maior sofisticidade na alocação de portfólio, sobretudo com o fim da progressividade no IR e o peso fixo sobre ativos antes isentos”, diz a presidente do Centro Nacional para a Prevenção e Resolução de Conflitos Tributários (Cenapret), Mary Elbe Queiroz.
Assumindo de vez o protagonismo político na guerra entre Israel e o Irã, o presidente Donald Trump exigiu que a teocracia persa se renda incondicionalmente. Também afirmou que o líder do regime, aiatolá Ali Khamenei, é “um alvo fácil”, mas que os Estados Unidos não irão matá-lo —”ao menos não por enquanto”.
A ameaça pouco sutil foi publicada na rede Truth Social, e veio depois de Trump ter dito para todos os moradores de Teerã deixarem a cidade na véspera. Ele também afirmou que não está trabalhando por um cessar-fogo entre o Irã e Israel, e sim pelo “fim da guerra”, que veio na forma de ultimato.
“Nós sabemos exatamente onde o dito “líder supremo” está escondido. Ele é um alvo fácil, mas está a salvo lá Nós não vamos matá-lo (matar!), ao menos não por enquanto. Mas não queremos mísseis disparados contra civis ou soldados americanos. Nossa paciência está acabando”, escreveu. Logo depois, completou com maiúsculas: “RENDIÇÃO INCONDICIONAL”.
Trump propositadamente fala com se os EUA, e não Israel, estivessem em guerra, embora confunda as coisas ao falar em soldados americanos —ele já havia dito que qualquer retaliação contra alvos de Washington seria uma declaração de guerra.
Numa outra postagem, o republicano ainda disse que “nós controlados os céus do Irã”, assumindo para si a reivindicação da véspera em Tel Aviv. Disse que Teerã tinha boas defesas aéreas, mas que nada é melhor do que “coisa produzidas nos bons e velhos EUA” —os caças israelenses são todos americanos.
A entrada ativa dele no conflito que eclodiu quando o Estado judeu atacou a teocracia islâmica na sexta passada (13) mudou o cenário político da guerra, que viu uma noite com uma troca um pouco menos intensa de ataques de lado a lado —nem por isso menos mortífera, como as 24 vítimas iranianas relatadas comprovam.
Nesta manhã de terça, antes da ameaça a Khamenei, Trump havia continuidade a seu fluxo de pensamento algo caótico acerca do que pretende fazer. Ele havia escrito que o não procurou o Irã para discutir a paz de nenhuma forma.
Teerã “deveria ter aceitado o acordo enquanto ele estava na mesa”, disse, referindo-se às rodadas de negociações abertas por ele para achar uma forma de reviver o arranjo no qual os aiatolás desistiriam da bomba atômica em troca do fim de sanções econômicas.
As conversas chegaram a um beco quando os EUA exigiram o fim de todo o programa nuclear do país persa, o que o líder supremo rechaçou. Haveria uma nova etapa de reuniões, mas Israel atropelou Trump e atacou.
Na segunda (16), Trump causou alarme quando deixou a reunião do G7 no Canadá e voltou para a Casa Branca, depois de postar a sugestão de evacuação da capital de 10 milhões de habitantes, uma impossibilidade prática.
A sugestão inspirou os rivais. O comando militar do Irã disse, no começo da noite (tarde no Brasil), que Tel Aviv e Haifa deveriam ser desocupadas imediatamente também.
Ao entrar no avião rumo aos EUA, Trump rebateu a sugestão do presidente francês, Emmanuel Macron, de que ele iria oferecer uma trégua. “Ele não tem ideia”, disse, “é muito maior” que um cessar-fogo, disse Trump, que acusou o colega de publicidade com seu nome.
A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) deflagrou nesta terça-feira, 17, a Operação Octopus, com objetivo de desarticular uma organização criminosa voltada à prática de tráfico de drogas e homicídios no Estado.
Um efetivo de 70 policiais está cumprindo 10 mandados de prisão e cinco de busca e apreensão domiciliar nas cidades de Afogados da Ingazeira, no Sertão, e em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste. As ordens foram expedidas pela Vara Única da Comarca de Brejo da Madre de Deus.
Operação Apolo
Também nesta terça-feira, a Polícia Civil está realizando a Operação Apolo, no intuito de identificar e desmantelar uma organização criminosa envolvida na prática de lavagem de dinheiro. A ação conta com 80 policiais civis, que estão cumprindo seis mandados de prisão e quatro de busca e apreensão em Barreiros, Catende, Caruaru e Recife.
A escalada nos casos de furtos atribuídos a pessoas em situação de rua tem preocupado moradores de Petrolina. O que antes se resumia a pequenos delitos e venda e consumo de drogas em espaço público, agora evolui para crimes mais ousados e com maior impacto. Dois moradores em situação de rua foram localizados nessa segunda-feira (16) e conduzidos à Delegacia da Polícia Civil (PCPE), após furtarem uma motocicleta na madrugada do último sábado (14), na Rua Princesa Isabel, no Bairro Vila Mocó, área central de Petrolina. A moto também foi recuperada.
O crime repercutiu, após registros feitos por câmeras de segurança instaladas no local. As imagens mostram o momento em que um homem invade o imóvel e sai com o veículo. Segundo moradores da área, parte da frente da moto foi encontrada quebrada em uma rua próxima, o que indica uma tentativa de ligação direta. A população pede mais segurança e medidas eficazes para evitar que delitos como esse se tornem rotina no município.
Durante entrevista concedida nesta terça-feira (17) ao programa Araripina Urgente, os representantes da Autarquia Municipal de Mobilidade e Trânsito (AMMTT) detalharam os estudos e os próximos passos para a implantação da Zona Azul, sistema de estacionamento rotativo, no centro da cidade. Participaram da conversa o diretor-presidente Edrízio Simião, o secretário executivo Darlan Modesto e o consultor de mobilidade urbana José Carlos.
Segundo os entrevistados, a cidade já comporta um sistema como esse, devido ao aumento significativo da frota de veículos, que ultrapassa os 40 mil – sendo quase 30 mil motocicletas. Eles afirmam que o objetivo é democratizar o uso das vagas públicas, permitindo a rotatividade e facilitando o acesso ao comércio e aos serviços na área central. “A cidade não tem vaga pra todo mundo. É preciso organizar o tempo de permanência, permitindo que mais pessoas possam estacionar e seguir com suas tarefas”, afirmou o consultor José Carlos.
Também foram levantadas questões sobre o uso atual das vagas por funcionários e donos de lojas que estacionam por longos períodos nas portas dos estabelecimentos, dificultando o acesso de clientes. A expectativa é que o novo sistema corrija esse tipo de prática. “Tem comerciante que reclama da falta de vaga, mas é o carro dele, da esposa e dos funcionários que ocupam toda a rua”, comentou Darlan Modesto.
O custo do uso da Zona Azul ainda não foi divulgado oficialmente, mas os estudos indicam que o valor será compatível com a realidade local. A cobrança será proporcional ao tempo de permanência e haverá previsão de isenções para idosos, pessoas com deficiência e categorias específicas.
A administração será feita por meio de uma parceria público-privada, com acompanhamento e fiscalização direta do município, o que, segundo os técnicos, evitará problemas já observados em outras cidades onde o serviço foi mal gerido. “Queremos um modelo funcional, acessível e com controle social. A ideia não é arrecadar, mas melhorar a mobilidade”, reforçou Edrízio Simião.
A previsão é que a Zona Azul comece a funcionar nos próximos meses, após a finalização dos estudos técnicos e a definição dos valores. A população será amplamente informada sobre como utilizar o sistema, garantindo um trânsito mais organizado e justo para todos. Assista entrevista na íntegra:
Na manhã desta segunda-feira, 16 de junho, o secretário de Meio Ambiente de Araripina, João Dias, apresentou um panorama das ações e projetos em andamento na cidade, com foco na preservação ambiental, arborização urbana, educação ambiental e proteção animal. Em entrevista à Arari FM, João destacou iniciativas que visam transformar a relação da população com o meio ambiente e garantir mais qualidade de vida para as futuras gerações.
Um dos principais projetos mencionados foi a arborização da Avenida Principal do distrito de Nascente, onde equipes da secretaria seguem plantando mudas com o objetivo de oferecer sombra, beleza e melhorar o clima da região. A iniciativa se estende também ao bairro Nossa Senhora do Carmo, onde o objetivo é arborizar completamente as ruas com espécies nativas da região, produzidas no viveiro municipal.
João Dias também destacou a parceria com escolas da sede e distritos para fomentar a educação ambiental desde a infância. Alunos têm participado ativamente de ações como passeatas, palestras e visitas ao viveiro, onde aprendem sobre o ciclo de plantio e a importância da preservação. “As crianças estão engajadas e levam essa conscientização para casa. Isso gera um impacto direto na formação de uma nova mentalidade ambiental em nossa cidade”, afirmou o secretário.
Outro ponto relevante abordado foi a revitalização de áreas verdes dentro da cidade, como o projeto de criação de um parque ecológico em uma área já arborizada que abriga diversas espécies de animais silvestres. Segundo o secretário, o projeto está em fase de elaboração, mas esbarra nos altos custos de implantação. Ainda assim, a equipe técnica da prefeitura trabalha para viabilizar a proposta com recursos externos.
Além das ações voltadas à preservação ambiental, a causa animal também ganhou destaque na entrevista. João Dias informou que foi finalizada a primeira estrutura voltada à proteção animal, e que já está em andamento a licitação para contratação de clínicas veterinárias que possibilitem a castração e os atendimentos aos animais de rua. A prefeitura também segue com consultas veterinárias semanais e campanhas de doação de ração, com o apoio de comerciantes locais e da sociedade civil.
Em relação à Semana do Meio Ambiente, o secretário fez um balanço positivo, destacando o envolvimento de escolas, agricultores, secretarias e parceiros. Houve passeatas, plantios, palestras e doações de mudas tanto na sede quanto nos distritos, reforçando o compromisso com a preservação ambiental não apenas em datas comemorativas, mas como uma ação contínua e integrada.
Na manhã desta terça-feira, 17, o presidente da Câmara Municipal de Araripina, vereador Francisco Edivaldo (PP), recebeu em seu gabinete representantes da Escola Nucleada Pedro Alves Batista, localizada no prédio onde anteriormente funcionava a Faciagra, na Vila Santa Maria.
Estiveram reunidas com o presidente as seguintes representantes da referida escola: Bruna Karine (Gestora); Guacy Kelly (Coordenadora Pedagógica); Sandra Joelma (Secretária) e Gracilda Pires (Professora).
Elas aproveitaram o encontro para fazer uma importante solicitação ao Legislativo Municipal: que a Escola tenha na sua nomenclatura a palavra Aplicação, visto que foi fundada com esse nome e que teria sido retirado pela gestão anterior.
Edivaldo se prontificou a apresentar um Projeto de Lei do Legislativo assim que a Câmara Municipal retornar do recesso parlamentar, com o objetifo de fazer essa reparação. Com isso, depois de aprovado pelos pares e sancionado pelo prefeito a instituição de ensino municipal passará a se chamar de Escola de Aplicação Pedro Alves Batista.
Além de agir como se o mundo, o Brasil e ele próprio fossem os mesmos do primeiro e do segundo mandatos, o presidente Lula parece ter a ilusão de que, assim como superou o escândalo do mensalão e se reelegeu em 2006, vai dar a volta por cima da montanha de problemas atuais e conquistar o quarto mandato em 2026, vinte anos depois. As pesquisas, a realidade e o Congresso mostram que não será fácil.
O mundo empurrou a ONU para o seu ocaso e trouxe à tona Trump, Netanyahu, Putin e agora o aiatolá Ali Khamenei, com o norte coreano Kim Jong-un à espreita. Há dúvidas sobre o estágio atual do programa nuclear do Irã, mas todos os demais têm a bomba atômica —além de personalidades tirânicas e imperialistas. Lula, que teve seus 15 minutos de glória nos primeiros mandatos, virou pó nessa nova realidade.
O Brasil também não é o mesmo, com o avanço espantoso do crime organizado, um Congresso raso, sem líderes, bases, propostas e compromissos, em meio a uma polarização entre Lula e Bolsonaro que nada tem a ver com PT versus PSDB – o original, não este fantasma que não assusta, nem anima, mais ninguém.
E a economia mundial foi sacudida pelas guerras, a tecnologia, o efeito Trump e a ausência de organismos de mediação. Governante que pensa a economia com a cabeça de duas décadas atrás e acha que populismo e gastança bastam para se reeleger tende a dar com os burros n’água.
Essa é a moldura de 2026, mas um grande problema de Lula está nele mesmo, com suas brincadeirinhas ultrapassadas, seus equívocos na agenda e alianças internacionais, a velha megalomania do “deixa comigo” e a falta de consultores à altura dos desafios e dos tempos, para trazê-lo à razão.
Assim como nem chegou perto de mediar as guerras na Ucrânia e em Gaza, Lula não entendeu o atual Congresso, não sabe como enfrentar a oposição nem seu maior inimigo: os aliados.
Seria fácil se o governo estivesse de vento em popa e Lula fosse um timoneiro ágil para levar o barco em segurança até 2026. Mas, do jeito que a coisa vai, os “aliados” desfrutam de ministérios e cargos sem pagar em apoio e, na hora dos votos, pulam para a oposição, de armas e emendas nas mãos.
A debandada e o preço aumentam a cada pesquisa sobre perdas no Nordeste e nos de menos renda e escolaridade — base sólida do PT. No DataFolha, Lula mantém 36% a 38% no primeiro turno, mas sua vantagem vai minguando no segundo turno contra Tarcísio de Freitas e até Jair, Michele e Eduardo Bolsonaro. E seus 46% de rejeição projetam a união dos adversários — e seus eleitores — contra ele na reta final. Lula vai arriscar?
*Comentarista da Rádio Eldorado, Rádio Jornal (PE) e da GloboNews
A prisão do ex-ministro do Turismo Gilson Machado na última sexta (13) foi um dos temas da reunião plenária desta segunda (16). Ele foi acusado de tentar emitir um passaporte português para que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, saísse do Brasil. A medida foi revogada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no mesmo dia.
Coronel Alberto Feitosa (PL) classificou o ato como “absurdo”. Para o deputado, a prisão teve o objetivo de criar uma “cortina de fumaça” a fim de ocultar as revelações publicadas pela revista Veja, que colocariam em xeque a delação premiada de Mauro Cid no julgamento dos ataques do 8 de janeiro.
Em defesa do ex-ministro, Feitosa ressaltou que Gilson Machado é pai de família e homem íntegro. Ele também criticou as manifestações de comemoração feitas por integrantes do PT nas redes sociais. “Vossas excelências deviam pensar se quem deveria ser preso na última sexta-feira era Gilson ou aqueles que roubaram os aposentados do nosso País. Aproveitem a energia de vocês e vão buscar justiça, mas deixem de debochar de um pai de família e um homem íntegro que foi preso injustamente”, afirmou.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 30 nomes foram indiciados pela Polícia Federal (PF) na manhã desta terça-feira (17) no inquérito que investiga uma suposta arapongagem do ex-chefe do executivo contra opositores durante sua gestão, intitulada de “Abin paralela”.
O relatório da investigação foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), e juntamente com Bolsonaro, estão os nomes do ex-diretor-geral da Agência, deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), e do vereador Carlos Bolsonaro (PL), filho de Jair Bolsonaro.
O inquérito afirma que a Abin foi aparelhada a um esquema de espionagem ilegal para atender interesses políticos do então presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus familiares.
Em janeiro do ano passado, os endereços do agora deputado Ramagem foram alvos de busca e apreensão na Operação “Vigilância Aproximada”.
Também no inquérito, o filho do ex-presidente, vereador Carlos Bolsonaro (PL), é apontado como o chefe do “gabinete do ódio”, que utilizava informações obtidas de forma ilegal para atacar os alvos da suposta espionagem.
O inquérito inclui o atual diretor da Abin, Luiz Fernando Corrêa, que foi indicado pelo presidente Lula (PT) para o cargo. As investigações apontam que o atual diretor cometeu obstruções de Justiça.
Ao todo, ministros da Suprema Corte, políticos e jornalistas foram monitorados pela suposta arapongagem paralela. Na lista constavam nomes como o dos ministros do STF, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli e Luiz Fux, e do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
As investigações também apontam que existia uma espécie de “conchavo”, entre a atual direção da Abin e a antiga gestão, para encobrir os monitoramentos ilegais. Alessandro Moretti, atual número dois da Abin, foi indiciado no caso.
Foi aprovado recentemente na Câmara de Araripina, o Projeto de Lei de autoria do vereador Sebastião Dias, que objetiva instituir a Política de atenção à saúde mental de profissionais da saúde pública e profissionais da Educação, com o intuito de fornecer apoio psicossocial aos profissionais com indícios de doenças e distúrbios psicológicos, bem como estimular o desenvolvimento de práticas de cuidados com a saúde mental nas unidades de saúde e nas escolas da rede municipal de ensino.
O projeto em questão indica a necessidade de se implementar no município ações recomendadas pelo relatório da OMS, denominado Plano de Ação Integral de Saúde Mental 2013-2030, e agrupadas em três “caminhos para a transformação”:
1 – Aprofundar o valor e o compromisso que damos à saúde mental;
2 – Reorganizar os entornos que influenciam a saúde mental, incluindo lares, comunidades, escolas, locais de trabalho e serviços de saúde;
3 – Reforçar a atenção à saúde mental mudando os lugares, modalidades e pessoas que oferecem e recebem os serviços.
O projeto aguarda agora a sanção do prefeito, e de acordo com o vereador, essa sanção garantirá o acesso gratuito a serviços de atendimento psicológico e psiquiátrico dos programas já existentes no município, bem como a programas de suporte comunitário e grupos de apoio, através da proteção e promoção da saúde mental dos profissionais da saúde e da educação no âmbito do exercício da função, possibilitando a eles o acesso célere, sigiloso e prioritário à rede de apoio psicossocial.
“Esses profissionais precisam de suporte para enfrentar os vários problemas de saúde enfrentados no expediente de trabalho, e o atendimento psicológico se faz necessário para que eles tenham um equilíbrio emocional, que visa amenizar o impacto emocional causado aos mesmos”, afirmou o vereador Sebastião Dias.
O Governo de Pernambuco tem intensificado os aportes em obras estruturais com ações voltadas para áreas essenciais, como a ampliação do acesso à educação infantil e habitação, a modernização da rede hospitalar, a recuperação das rodovias e o reforço da infraestrutura hídrica. Entre as iniciativas em andamento, destaca-se o programa PE na Estrada, considerado o maior investimento já realizado na malha viária do estado, com recursos da ordem de R$ 5,1 bilhões voltados à melhoria das estradas, promovendo mais segurança e mobilidade à população.
Para assegurar o bom andamento dos contratos firmados por órgãos e entidades do Estado, a Secretaria da Controladoria-Geral de Pernambuco (SCGE-PE) iniciou auditorias de acompanhamento de obras. Essa metodologia, conduzida pela Diretoria de Auditoria (DAUD), ocorre paralelamente à execução dos projetos, permitindo um monitoramento mais eficaz.
Diante do volume expressivo de obras em execução e dos investimentos aplicados, a atuação da auditoria interna tem como propósito detectar precocemente eventuais falhas ou irregularidades, prevenindo prejuízos e reduzindo riscos. A meta é acompanhar, até o fim de 2026, pelo menos 24 obras de grande relevância social, como estradas, creches, unidades de saúde e barragens. As auditorias envolvem vistorias presenciais, análise da execução física e financeira, verificação da conformidade contratual e emissão de relatórios periódicos com recomendações alinhadas com os responsáveis pelas obras, além do acompanhamento das correções necessárias.
A Polícia Federal em Pernambuco, por meio da delegacia no município de Caruaru/PE, deflagrou na manhã de hoje (17/06/2025) a operação VELATUS, com a finalidade de apurar a prática de desvios de recursos públicos no bojo de contratos celebrados entre prefeituras do estado e uma organização da sociedade civil e empresas privadas para o fornecimento de mão de obra terceirizada.
As investigações, que tiveram início em 2021, a partir de irregularidades apuradas pela Controladoria Geral da União (CGU) durante a execução do Programa de Fiscalização de Entes Federativos no Estado de Pernambuco, revelaram que somente entre os anos de 2019 e 2024, a entidade investigada recebeu pagamentos superiores a R$ 662 milhões de diversas prefeituras pernambucanas, sendo ao menos R$ 431 milhões custeados com recursos federais. Os serviços supostamente prestados pelas investigadas eram, majoritariamente, de fornecimento de mão de obra para emprego na área de saúde.
Ao todo, 80 (oitenta) policiais federais e 8 servidores do quadro técnico da CGU, estão dando cumprimento a 16 (dezesseis) mandados de busca e apreensão nas cidades de Garanhuns, Caruaru, Terezinha e Bom Conselho, todos expedidos pela 23ª Vara da Justiça Federal de Pernambuco, que determinou também a proibição dos investigados manterem contato entre si e se ausentarem da Comarca que residem sem autorização judicial.
Os crimes investigados são de fraude de licitação, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas máximas, somadas, podem ultrapassar 20 anos de reclusão. O nome da Operação é uma alusão ao suposto modus operandi da organização e das demais pessoas envolvidas, que realizam suas atividades de modo aparentemente velado, encoberto, escondido.
Se você quer ficar sabendo de tudo que está acontecendo na Região do Araripe, em Pernambuco, no Brasil e no mundo, nesta terça-feira (17/06), é só clicar no player abaixo e assistir o Araripina Urgente.
O programa jornalístico é apresentado pelo radialista e comunicador Roberto Gonçalves de segunda a sexta-feira, das 7h às 9h, pela Arari FM 90,3, a Rádio Forte do Sertão nordestino. Confira!
Defensor do coronel Marcelo Câmara, ex-auxiliar de Jair Bolsonaro e um dos réus na ação do golpe de Estado que tramita no STF, o advogado Eduardo Kuntz apresentou ao STF um documento com todas as mensagens trocadas por Mauro Cid a partir do perfil @gabrielar702 no Instagram.
Kuntz é o interlocutor de Cid nas mensagens reveladas por VEJA que comprovam transgressões durante a delação. No material enviado ao ministro Alexandre de Moraes, a defesa prévia de Câmara, o advogado pede que o ministro anule o acordo do tenente-coronel por “falta de voluntariedade” e retire do processo as provas obtidas a partir do acerto.
O fato de o criminalista defender um dos investigados no caso em que Cid é delator torna a violação do colaborador ainda mais grave, dado que comprova que o ex-auxiliar de Jair Bolsonaro compartilhou informações do seu acordo de delação com outro réu, quando não poderia ter feito isso.
Segundo o documento, foi Cid quem tomou a iniciativa de procurar o advogado por meio da conta clandestina no Instagram. Kuntz documentou as trocas de mensagens e telefonemas para se proteger de uma eventual “ação controlada”, diz o texto enviado a Moraes.
“Assim, sem ter a certeza de qual a intenção do contato,mas imaginando que talvez possa ser uma possível contratação ou, ainda, eventualmente estar sendo alvo de algum tipo de ação controlada por parte do delator e autoridades, registro que seguirei o contato pelo aplicativo, caso seja procurado novamente”, diz o documento.
Segundo Kuntz, as conversas dele com Mauro Cid estão registradas em 50 páginas de uma ata notarial apresentada ao Supremo.
Uma equipe da 9ª Companhia Independente de Polícia Militar -CIPM, foi acionada no início da madrugada desta segunda-feira (16), para averiguar uma ocorrência de ameaça.
Segundo informações da polícia, a vítima relatou que seu filho o ameaçou com uma espingarda de chumbinho, exigindo dinheiro para uso de drogas.
Ainda de acordo com a PM, o suspeito foi localizado próximo à residência, portando a arma. Durante a abordagem, resistiu e precisou ser imobilizado com uso de força moderada e algemas. O caso foi registrado na DPC local.
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (16), a anulação da delação premiada do ex-ajudante de ordens presidencial e tenente-coronel Mauro Cid.
Os advogados requerem ainda a reabertura do prazo de diligências complementares – que vence nesta segunda – para depois que a Meta fornecer os dados pedidos por Moraes sobre o perfil “@gabrielar”.
A conta no Instagram teria sido usada por Mauro Cid para comentar com aliados de Bolsonaro sobre a delação. Nas supostas mensagens, divulgadas pela revista Veja na última semana, Cid critica o Supremo e diz que a Corte já está com a condenação definida. As informações são da CNN Brasil.
Líderes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) acusam a gestão do ministro Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) de inflar estatísticas de novos assentamentos e afirmam que os dados divulgados pelo governo Lula (PT) não refletem a realidade vivida pelos camponeses.
Em 7 de março, Lula foi ao local para fazer sua primeira visita a um assentamento do MST no terceiro mandato e assinou os decretos para desapropriação. O evento foi considerado promissor para o realinhamento entre o presidente e os sem-terra.
No entanto, o MST hoje afirma que o anúncio de Lula não teve efeito prático algum desde então e que o processo de desapropriação segue congelado. Sem que o processo avance, os assentados não conseguem ter acesso a programas de crédito para financiamento da produção, entre outras limitações.
“O processo ficou parado após aquela demonstração toda de compromisso do presidente. Não se moveu mais nenhum centímetro no sentido de garantir o direito das famílias”, afirma Silvio Netto, membro da coordenação nacional do MST. “Se o presidente tivesse conhecimento dessa incompetência, o Paulo Teixeira já teria sido demitido.”
Uma teoria é que Lula não ganhou em 2022, mas Bolsonaro perdeu para si mesmo. Agora podemos inverter. Se a tendência continuar, qualquer político – mesmo pouco conhecido – que apareça nas cartelas de pesquisa, pode vencer o atual presidente. Isso deve ser bastante constrangedor para os ocupantes do Palácio do Planalto. E nem dizer que não se acredita mais em pesquisas tem sido possível – pois esse tipo de comportamento avestruz ficou ligado ao bolsonarismo.
Essa situação de fato humilhante ainda possui um tempero que intriga: os índices da economia brasileira não estão de mal a pior, ao contrário. A taxa de desemprego está entre as melhores da história. A renda das famílias encontra-se em elevação. A inflação deu um suspiro. O PIB cresceu mais de 3%. O déficit público segue a ameaçar todas as conquistas citadas, mas não é algo que a população sinta neste momento.
Não seria melhor imaginar que, de alguma maneira, Lula e o petismo estão se tornando um produto político anacrônico, pouco aderente às demandas da sociedade atual? Que o discurso de um Estado forte a auxiliar diretamente um gigantesco contingente que não consegue arrumar emprego ficou de alguma maneira anacrônico? É possível que, pouco a pouco, o brasileiro tenha se tornado mais liberal no sentido de que o que vale precisa ser conquistado como fruto de seu próprio trabalho, e não de eventuais bolsas e auxílios? Valeria a pena estudar a hipótese antes de culpar big techs, a “extrema-direita” ou o setor financeiro pela má-fase.
Do ponto de vista da imagem, é evidente que o “produto” Lula cansou. Os longos discursos nos quais o presidente anda de um lado para outro, em geral, se elogiando, se dizendo predestinado, atacando os adversários, parece que cansou. Disso só vai sobrar um corte feito por algum não simpatizante com alguma sequência de frases comprometedoras. Esse vídeo que prejudica Lula irá rodar nos grupos de WhatsApp com uma repercussão que vai deixar a comunicação oficial comendo poeira.
Um efeito das redes sociais foi o fim de certa hegemonia discursiva da esquerda no Brasil. Antes, o apoio do PT nas universidades, entre os intelectuais, entre os artistas de elite, eram bastante decisivos. Hoje, esse pessoal pode ser eclipsado por um “reaça”, antes anônimo das redes, com mais seguidores do que todos somados a reagir com agressividade contra qualquer ação do petismo. Controlar as redes não vai solucionar a questão.
Lula pode se recuperar? Sim. Já saiu de situações muito mais difíceis na vida. Mas a diferença é que a cada dia ele próprio e seu grupo político parecem se encontrar desadaptados com os valores da sociedade. Não serão apenas mudanças cosméticas que farão o jogo virar.
O Cabo Cristiano Lopes Rodrigues, da Polícia Militar de Pernambuco, morreu num acidente de moto na madrugada desta segunda-feira, 16, em São José do Belmonte.
De acordo com informações, a moto que ele conduzia colidiu com uma caminhonete F-4000 na Rua Eponina Carvalho, no bairro Cacimba Nova. O forte impacto matou o PM de 34 anos no local do acidente.
Cristiano era casado com Maria Karolina, colaboradora da Câmara de Vereadores de São José do Belmonte. Em nota, a casa lamentou a morte. “Neste momento de imensa dor, manifestamos nossa solidariedade à Carol, à sua família e a todos os amigos de Cristiano. Que Deus conforte os corações e traga força para superar essa perda irreparável”, expressou o Poder Legislativo. (Com informações do blog Geo Belmonte e Chico Gomes)