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Carnaval perigoso: ‘Acabou’, dizem vítimas de agulhadas em Olinda e Recife

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Foto: Amanda Rainheri/ JC

Pelo menos cinco pessoas procuraram o Hospital Correia Picanço, na Tamarineira, Zona Norte do Recife, na manhã desta segunda-feira (24), afirmando terem sido vítimas de acidente com agulha no Carnaval. A maior parte dos pacientes foi picada em Olinda, na Região Metropolitana da capital, no último domingo (23). De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), 23 pessoas procuraram a unidade de saúde com a mesma reclamação. Um novo balanço deve ser divulgado às 17h desta segunda-feira.

Uma assistente social de 44 anos, moradora de Moreno, que preferiu não se identificar, foi vítima de agulhada quando saía de um camarote do Galo da Madrugada, no último sábado (22). “Tinha um aglomerado de gente embaixo do viaduto da Avenida Sul quando passamos por lá. Foi aí que senti algo como uma picada de inseto. Na hora, meu braço começou a coçar e ficou dormente em seguida”, relata. A mulher procurou a unidade de saúde após ver casos semelhantes nos noticiários. “Ontem (domingo) à noite eu entrei em pânico. Foi quando resolvi buscar ajuda. Vim bem cedo, fiz exames de sangue e um Boletim de Ocorrência. A sensação é péssima, estou muito apreensiva”, desabafa.

Uma outra mulher, servidora pública de Roraima, de 30 anos, passou por situação semelhante, dessa vez em Olinda, também no domingo. “Não sei dizer onde eu estava, porque não conheço a cidade, mas aconteceu em um momento de aglomeração de pessoas. Senti uma picada e, em seguida, uma ardência. Não saiu sangue. Quando vi a reportagem, resolvi vir até o hospital”, conta a turista, que passava o seu segundo Carnaval em Pernambuco. “Para mim, acabou. Vou ficar dentro do quarto. Não tenho coragem de sair”, desabafa ela, que ainda reclamou da inexistência de um ponto de apoio em Olinda, já que parte dos casos acontecem no município.

Outra vítima de agulhada nesse domingo foi uma jovem de 18 anos, moradora de Paulista, no Grande Recife. Ela estava com um grupo de amigos quando sentiu uma picada, próximo à Ladeira da Misericórdia. “Estava muito cheio, muito apertado, não tinha como saber quem foi. Era a primeira vez que eu estava indo ao Carnaval de Olinda. Não volto nunca mais”, afirmou.

A experiência também foi traumática para outra mulher, de 20 anos, também furada por agulha em Olinda, na tarde do domingo. “Não sei dizer onde exatamente eu estava, mas tinha uma multidão. Fui para um canto e quando me encostei, senti uma furada bem forte na perna direita. Percebi na hora que era agulha. Acabou o meu Carnaval.

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