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“Vai fazer muita falta”, diz professora aposentada de Trindade sobre PL que aumenta contribuição dos servidores; ouça

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Professora Maria Dagma falou nessa terça (25), na Arari FM / Foto: reprodução

Por Cidinha Medrado

A Câmara de Vereadores de Trindade começa a discutir na reunião ordinária desta terça-feira (25), a aprovação do Projeto de Lei 013/2021 do poder executivo que altera a faixa de contribuição dos funcionários ativos e inativos com o fundo previdenciário.

Desde a reforma da previdência, as contribuições passaram a ser reajustadas todos os anos pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior. O aumento é o mesmo aplicado aos segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que recebem mais de um salário mínimo.

O projeto altera a Lei municipal 686.12.2006 para adequação à lei 103/2019. No âmbito municipal o aumento sai de 11 para 14%.

Acontece que a classe dos professores aposentados discorda da cobrança, pois considera a dificuldade econômica por causa da crise de saúde pública. A professora aposentada Maria Dagma, disse em entrevista ao comunicador Roberto Gonçalves, que a alteração veio para a abalar a todos.

“Nai é justo, eu como professora aposentada pagar novamente por aquilo que eu já paguei, que eu já contribui”, disse ela.

Os professores devem aparecer na câmara para pressionar os legisladores.

“Estaremos lá para mostrar que não estamos para brincadeira e pedi encarecidamente a cada um que tenham empatia com nossa classe, é uma classe sofredora, que eles revejam a situação dos aposentados e pensionistas. Estou aqui pedindo em nome de cada um. Que não passem este projeto, digam não a este projeto 013/2021 do poder executivo”, apelou a professora.

Sobre as dificuldades que o setor enfrenta por causa de dívidas antigas, a professora disse que lamenta, mas a classe não é a culpada.

“Nós não temos nada a ver com isso, que façam concurso público para alcançar novos contribuintes. Não é para quem já contribuiu”, comentou Maria Dagma.

Apesar da maioria do vereadores pertencerem à bancada do governo, a professoras pediu um olhar diferenciado.

“Mas que os vereadores da situação, revejam, que busquem em prol quem hoje é refém, porque é um momento muito difícil, uma contribuição que vai fazer muita falta, espero que algum deles se sensibilize e vote em prol do povo”, argumentou Dagma. Ouça a entrevista:

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