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Socialistas vivem melhor no Capitalismo

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Por Tonico Magalhães*

Por que o socialismo é tão interessante para jovens, artistas e intelectuais que vivem de forma tão abastada, usufruindo de um bem estar que não existe em países que vivenciam o dia-a-dia socialista? Essas pessoas não se importam com os fatos econômicos e fingem desconhecer a história dos países que implantaram este regime de esquerda.

A observação é do economista Nicholas Crovitz, no site Mises Brasil, que destacou a abundância com que esses segmentos vivem hoje, pouco se importando com o desempenho econômico. São incapazes de avaliar o esforço para obter os resultados que giram a nossa economia. Há entre eles também um ranço permanente contra os empreendedores, sempre tidos como exploradores sociais, numa nítida visão marxista da sociedade que se beneficiam.

O quadro político nacional, por sua vez, abriga legendas partidárias, como o PT, PSOL, PSB, PCdoB e PDT, que tem em seus estatutos a intenção de implantar o que eles chamam de “socialismo democrático”, que ninguém sabe ao certo o que é e como iria ser possível colocá-lo em prática. Nos 13 anos da esquerda-raiz, o PT, na Presidência da República – Lula da Silva e Dilma Rousseff –, o socialismo democrático serviu para apoderar-se da máquina pública federal e usufruir de uma corrupção sistêmica que lhe garantiria mais tempo no poder. E deu no que deu. A utopia desse grupo socialista se concretizou individualmente. Ficaram ricos e depois condenados e presos.

Já a geração “Toddynho” que hoje ocupa as universidades federais, a maior parte bem de vida e mal vestida propositadamente, parece desconhecer que os bens que usufruem no dia-a-dia, como smartphones, notebooks, delivery de alimentos, prateleiras cheias de produtos em supermercados são resultado do crescimento econômico dentro do capitalismo que eles tanto condenam.

Até mesmo as liberdades democráticas, bem utilizada por esta geração, é fruto do capitalismo que querem derrubar. Manifestações de rua, em faculdades, pichações, black blocs, fazem parte de um contexto onde existe a liberdade econômica e de expressão. Tanta coragem para ser visto como um jovem engajado na esquerda, fazendo sucesso com as garotas em bairros nobres da cidade.

Os jovens da geração anterior, hoje pais ou avós de “toddynhos”, que caíram equivocadamente na luta armada durante o regime militar tinham pelo menos coragem de por em risco a sua vida pelo ideal socialista ou comunista. A turma de engajados de hoje não corre nenhum risco, sequer de serem punidos pelas badernas nas universidades, uma vez que grande parte dos professores universitários são mentores dessas ações.

Os “toddynhos” ignoram deliberadamente o que ocorre e ocorreu em países socialistas, como União Soviética, China, integrantes do Leste Europeu, Coréia do Norte e a Venezuela. Esta última anteriormente um dos países mais ricos da América do Sul e que agora tem sua população faminta se refugiando no Exterior para poder viver. A realidade não é importante para essa geração.

E a irrealidade do cotidiano que vivem parece ser também a prática de artistas e intelectuais engajados. Os cachês milionários e leis amigas de incentivo cultural estão na agenda de conhecidos artistas brasileiros, defensores intransigentes do socialismo. Um regime que não lhes proporcionaria ganhos milionários e muito menos livre expressão. Basta ver o que ocorre em Cuba, o farol do socialismo, onde artistas independentes são perseguidos e gays presos. É isso que eles querem? Claro que não. Preferem o bem-bom daqui, onde maltratam quem querem e ainda pedem dinheiro.

Já os intelectuais orgânicos, uma categoria ampla que inclui professores universitários, escritores, poetas, jornalistas, que na definição de Antonio Gramsci seriam os defensores intransigentes do marxismo cultural, têm um ressentimento profundo em relação aos empreendedores. Pela ótica marxista, seriam eles, os intelectuais, que deveriam organizar a sociedade. Orientando a distribuição dos bens já produzidos, como se eles fossem intermináveis, exatamente o que ocorreu na Venezuela de Hugo Chávez. Um desastre para a população que se submetesse a este regime.

A utopia socialista, portanto, acentuou Nicholas Crovitz, levou os povos que aderiram a este regime à tirania e à falta de alimentos. É isso.

*Integrante da Cooperativa de Jornalistas de Pernambuco

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