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Senador pernambucano reconhece que não adianta mais, após o impeachment, o PT insistir no discurso do golpe

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altNas páginas amarelas da revista “Veja”, o senador pernambucano deixou para trás o radicalismo inconseqüente.

Por Inaldo Sampaio / Foto: reprodução

O novo líder da Oposição no Senado, Humberto Costa, mudou radicalmente o linguajar que vinha utilizando para atacar o governo Michel Temer. Até a semana passada, proferia discursos raivosos, histéricos e até inconsequentes, para o seu perfil de político não demagogo, em relação ao atual governo. Só se referia a Michel Temer como “presidente golpista” e “ilegítimo” por ter chegado constitucionalmente ao governo após o impeachment de Dilma Rousseff.

Esta semana, porém, nas páginas amarelas da revista “Veja”, o senador pernambucano deixou para trás o radicalismo inconsequente e voltou aos tempos de petista moderado que sempre o caracterizou como político. Reconheceu que “não adianta mais ficar apenas no discurso do golpe”, que o PT tem que apresentar um novo projeto para o país e pedir desculpas à sociedade pelos erros que praticou e que não basta apenas criticar o atual governo e sim mostrar à sociedade como sair da crise.

Radicais contra moderados

Humberto Costa diz também à revista “Veja” que após a queda de Dilma da Presidência da República a bancada do PT se dividiu em dois grupos distintos. Um, liderado por ele, defende uma posição mais flexível e mais negociadora com o atual governo. Outro, liderado pela senadora Gleisi Hoffmann (PR), que o substituiu na liderança do partido, defende um “enfrentamento permanente”.

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