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Seca: governo decreta situação de emergência em 56 cidades do Sertão, Araripina na lista

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Apesar de não especificar, no Diário Oficial do Estado, as medidas que serão adotada, o governo garante a tomada de providência para normalizar a situação dos municípios afetados.

JC Online / Foto: reprodução

A estiagem que atinge os municípios do Sertão pernambucano chegou a uma situação ainda mais extrema. Nesta terça-feira (4), o governo de Pernambuco, por meio de publicação no Diário Oficial, decretou estado de emergência em 56 municípios da região pelo prazo de 180 dias.

Ainda conforme a publicação, o poder executivo municipal e os órgãos estaduais de Afogados da Ingazeira, Afrânio, Araripina, Arcoverde, Belém do São Francisco, Betânia, Bodocó, Brejinho, Cabrobó, Calumbi, Carnaíba, Carnaubeira da Penha, Cedro, Custódia, Dormentes, Exu, Flores, Manari, Mirandiba, MOreilândia, Orocó, Ouricuri, Parnamirim, Petrolândia, Petrolina, Quixaba, Salgueiro, Santa Cruz, Santa Cruz da Baixa Verde, Santa Filomena, Santa Maria da Boa Vista, Santa Terezinha, São José do Belmonte, São José do Egito, Floresta, Granito, Ibimirim, Iguaracy, Inajá, Ingazeira, Ipubi, Itacuruba, Itapetim, Jatobá, Lagoa Grande Serra Talhada, Serrita, Sertânia, Solidão, Tabira,Tacaratu, Terra Nova, Trindade, Triunfo, Tuparetama e Verdejante tomarão medidas para estabelecer a normalidade desses municípios. O decreto é embasado na falta de água, nas perdas na agropecuária e a precariedade da população da região.

Monitoramento da seca

Em Pernambuco, as poucas chuvas que ocorreram no mês de fevereiro ficaram abaixo da média em todo o Estado, conforme a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac). A falta de precipitações resultou numa seca de severidade Extrema (S3) no litoral e de severidade Excepcional (S4), no Sertão e Agreste pernambucano no mês de fevereiro. Em relação aos impactos, estes continuam sendo de curto e longo prazo (CL) em todo o Estado.

Com a decretação do estado de emergência o poder executivo poderá adotar medidas para combater a seca em caráter mais rápido do que o normal. O decreto é baseado no parecer técnico emitido pela Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco e documentos dos formulários de Informação do Desastre (FIDE).

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