
Depois de superar uma espécie de birra dos deputados pernambucanos na comissão de finanças, a Assembleia Legislativa de Pernambuco deve aprovar na próxima semana um empréstimo de R$1,5 bilhão que o governo pode contratar com aval da União dentro da sua condição de Capag B.
O dinheiro deve ser usado quase integralmente como investimentos no setor de estradas bancando a parte pernambucana (56%) no projeto do Arco Metropolitano que, pelo acordo que a governadora conseguiu com o presidente Lula, será completado por investimentos feitos pelo DNIT.
O dinheiro também ajudar num pacote de restauração de estradas dentro do programa PÉ na Estrada orçado inicialmente em R$5,1 bilhões na restauração e construção de aproximadamente 2.000 quilômetros.
Com uma condição bastante favorável nas suas contas sob a ótica da Secretaria Nacional do Tesouro (STN) a governadora já desenha junto à equipe uma operação para o começo de 2026 no valor de R$ 1,750 bilhões que fechará o seu período de quatro anos com captação de R$ 11,2 bilhões. A esse valor serão acrescidos R$1,1 bilhão captados diretamente pela Compesa.
A governadora precisou se articular para fechar os empréstimos ainda em 2023 e usou toda capacidade fiscal contratando R$3,45 bilhões uma vez que em 2024 estaria impedida pela STN. Ela não só fechou os empréstimos como ainda em 2024 pode fazer novos empréstimos graças a uma linha especial criada pela STN para estados classificados como de boa gestão de suas contas que permitiu um fluxo de caixa melhor mesmo sendo Capag C. (JC Online)