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PT não criou a corrupção, claro. Mas nos deu Eike Batista

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altExatamente por isso que o próprio Lula, quando perguntado sobre acusações graves feitas por Eike, já no contexto da Lava Jato, em vez de fazer seus famosos ataques diretos, simplesmente se fez de doido.

Por Giovanni Sandes – JC Online / Foto: reprodução

É óbvio que a corrupção não nasceu com o PT. Seria até infantilidade pensar no PSDB e PMDB, entre outras siglas, como partidos castos e intocados. Mas foi o PT sim que nos deu Eike Batista, empresário que está no alvo da Operação Eficiência, novo desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro, deflagrado nesta quinta (26). O então presidente Lula (PT) escolheu criar no Brasil uma política de “campeões nacionais” – basta procurar, está em todo o noticiário da época. E assim foi concentrado ainda mais o poder em oligopólios de nomes como Eike e Marcelo Odebrecht, que passaram a fazer de tudo: de estaleiro a perfuração de poços de petróleo.

Exatamente por isso que o próprio Lula, quando perguntado sobre acusações graves feitas por Eike, já no contexto da Lava Jato, em vez de fazer seus famosos ataques diretos, simplesmente se fez de doido.

Isso, Lula preferiu desconversar, quando veio à tona que o empresário havia delatado o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, na Lava Jato. Foi em entrevista à Rádio Jornal: “Eu não sei se é verdade o que ele falou. Por enquanto eu só ouvi ele. Eu não ouvi o Guido ainda. Não conversei com o Guido. Não sei se ele disse. Aquilo quem disse foi a mulher do João Santana. Então é um disse que disse perigoso”.

E é assim que Lula reage quando questionado sobre toda essa turma: Marcelo Odebrecht, Eike, o pessoal da Oi.

Sim, porque quando paramos para analisar o resultado dessa política de eleger grandes grupos, precisamos falar de casos como o da Oi, eleita por Lula para virar uma “supertele” e hoje está quebrada. Com Eike foi igual.

A Supertele, por exemplo, só foi possível após ele mudar em 27 dias a Lei Geral das Telecomunicações. Deu à Oi 62% da telefonia fixa – 49% do capital veio de bancos públicos e fundos de pensão. Eike teve ajuda do BNDES e a ANP, “xerife” do petróleo e gás, foi omissa diante de anúncios furados dele para “inflar” dados e especular. Cada “campeão nacional” quebrou, um depois do outro.

No fundo, o BNDES virou um espetacular ralo de dinheiro para esses “campeões nacionais”. Um “bolsa-empresário” criado por Lula e que só ano passado custou R$ 270 bilhões ao País.

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