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Professores de PE rejeitam proposta do Governo para férias a partir de 18 de janeiro

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Foto: reprodução

O período de férias dos professores da rede estadual deve ser motivo de impasse entre a categoria e o Governo de Pernambuco. A proposta da Secretaria Estadual de Educação é que o ano letivo de 2020 acabe em 15 de janeiro, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Fernando Melo. As férias seriam de 18 de janeiro a 17 de fevereiro. O último dia do descanso cai na Quarta-feira de Cinzas. Dia 18 de fevereiro seria para os docentes voltarem ao trabalho, mas o ano letivo de 2021, para os estudantes, começaria em 22 de fevereiro.

A proposição foi apresentada em mesa de negociação na última segunda-feira (9) e informada pelo Sintepe, aos professores, durante assembleia realizada na tarde desta quarta-feira (11). “O desejo da categoria é manter todo o mês de janeiro para as férias. O Estatuto do Magistério prevê férias por 30 dias e um recesso de 15 dias. Embora não seja lei, é algo incorporado há décadas que as férias são em janeiro e o recesso em julho”, diz Fernando Melo.

“Apenas colocamos a proposta do governo durante a assembleia, mas não votamos nada a respeito disso. O assunto será debatido novamente com o governo na próxima rodada de negociação”, explica Fernando. De acordo com ele, a previsão é voltar a se encontrar com a Secretaria de Educação ainda esta semana ou no começo da próxima.

Com a pandemia, tivemos um ano atípico. O trabalho remoto, jornada dupla, mais tempo para preparar as aulas, mais atenção aos alunos e os problemas emocionais causados pela Covid-19, tudo isso está deixando a categoria cansada e desejando as férias em janeiro”, comentou o presidente do Sintepe.

Paralisação 

Durante a assembleia, os docentes aprovaram uma paralisação geral, no dia 18. Nesta data, a partir das 9h, haverá um ato em frente ao Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, área central do Recife e sede do Executivo estadual. “Vamos parar no dia 18 às aulas remotas e presenciais porque o governo não repassou o reajuste do piso salarial do magistério, que deveria ter acontecido desde janeiro”, informa Fernando. (Fonte: JC Online via Blog do Carlos Britto)

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