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Prisão perpétua não traria Eliza de volta, diz o goleiro Bruno

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Declaração foi feita em entrevista exclusiva à TV Globo de Minas.

O Globo / Foto: reprodução

RIO – Logo após deixar a prisão, em Minas Gerais, o goleiro Bruno, condenado a 22 anos e 3 meses de prisão pelo assassinato da modelo Eliza Samudio, afirmou que mesmo que recebesse pena de prisão perpétua não traria de volta a vítima do crime. A declaração foi feita em entrevista exclusiva à TV Globo Minas logo após ser libertado na noite de sexta-feira.

“Independente (sic) do tempo que eu fiquei também, eu queria deixar bem claro, se eu ficasse lá, tivesse prisão perpétua, por exemplo, no Brasil… não ia trazer a vítima de volta”, afirmou o ex-jogador aos repórteres Fernando Zuba e Saulo Luis.

Na entrevista, Bruno afirmou ainda que pagou pelo “erro” que cometeu. “Paguei, paguei caro, não foi fácil. Eu não apagaria nada. Isso serve pra mim de experiência, serve como aprendizado e não como punição”, disse.

“Eu acho que, nessa questão de apagar o passado das coisas, eu não apagaria nada porque através de muito… por mais que eu não tivesse amigos verdadeiros, por mais que eu não tivesse passado por certas situações na [Penitenciária] Nelson Hungria, como eu passei, eu talvez eu não daria tanto valor à vida hoje.”

O goleiro também afirmou que quer retomar a vida profissional. “Eu quero deixar bem claro que eu vou recomeçar. Não importa se seja no futebol, não importa se seja em outra área profissional, mas como eu vou estar na área do futebol, é o que eu almejo pra mim”.

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