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Piauí: Estudantes da rede estadual de 50 municípios estão sem transporte escolar

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Foto: reprodução

Alunos de 50 municípios piauienses matriculados em escolas da rede estadual estão sem transporte para chegar até a sala de aula. Devido ao problema, aumentou a evasão escolar e os estudantes tiveram um baixo rendimento escolar. A Secretaria de Educação afirmou que fez uma nova licitação e que o problema será resolvido, assim que terminar o processo de contratação.

De acordo com a professora Maria de Jesus Cavalcante, o impacto é totalmente negativo. “Temos turmas que às vezes não tem um aluno por conta do transporte e o aluno fica revezando os dias que vem na semana para tentar acompanhar as disciplinas”, ressaltou.

Em nota, a Secretaria Estadual de Educação reconhece que alguns municípios estão com problemas no transporte escolar por conta da rescisão contratual com as empresas que prestavam o serviço, mas contesta que o problema atinge mais de 50 cidades.

O Ministério Público Estadual alega que 50 é o número de municípios autuados no estado até o presente momento. A Secretaria de Educação afirmou que fez uma nova licitação e que o problema será resolvido assim que terminar o processo de contratação.

Operação Topique

Em mais de 50 municípios, a falta de transporte na rede estadual de ensino do Piauí se repete. No município de Paulistana, estudantes precisam se locomover a pé para conseguir chegar até a escola. No ano passado, a Polícia Federal deflagrou a Operação Topique, que investiga um esquema de fraudes no transporte escolar da Secretaria Estadual de Educação.

Segundo a Polícia Federal, o esquema superfaturava o valor dos contratos, gerando um prejuízo aos cofres públicos de mais de R$ 119 milhões. Ao todo, 22 pessoas foram presas suspeitas de fazerem parte do esquema.

O Ministério Público Federal apresentou denúncia contra os investigados e o Ministério Público Estadual está acompanhando os problemas envolvendo o transporte escolar.

“Como a Secretaria de Educação alega que houve abandono das empresas e que não pode fazer contratações emergenciais porque tem contratos vigentes e que finalizou uma licitação. Nós tivemos que entrar na justiça”, disse a promotora Flávia Gomes. (Fonte: G1 PI)

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