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PGR deve recusar pedidos ‘ideológicos’ de apreensão do celular de Bolsonaro

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Foto: reprodução

Pedidos foram apresentados a Celso de Mello por partidos e parlamentares de esquerda. Como é de praxe os documentos serem enviados para PGR, Augusto Aras deve recusar

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O ministro do STF Celso de Mello enviou à Procuradoria Geral da República três notícias-crimes apresentadas por partidos e parlamentares.

Eles pedem desdobramentos das investigações da denúncia do ex-ministro Sérgio Moro , que acusa o presidente Jair Bolsonaro de querer interferir na Polícia Federal.

Ainda nesta sexta-feira (22), Celso de Mello vai decidir sobre a divulgação na íntegra ou parcial da reunião com ministros do dia 22 de abril, em que Jair Bolsonaro teria manifestado desejo de interferir na corporação.

As medidas solicitadas por Celso de Mello nesta sexta incluem o depoimento do presidente Bolsonaro e a apreensão do celular dele e do filho Carlos para perícia.

De acordo com o ministro do STF, é “dever jurídico do Estado promover a apuração da autoria e da materialidade dos fatos delituosos narrados por ‘qualquer pessoa do povo’”.

Segundo o comentarista político da Rádio Jovem Pan, Rodrigo Constantino, como trata-se de uma situação de praxe, o Procurador Geral da República, Augusto Aras, deve recusar o pedido ideológico da esquerda brasileira, que ainda não aceitou a derrota nas urnas em 2018.

Os requerimentos chegaram à Corte logo após as denúncias de Sergio Moro em seu discurso de saída do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no dia 24 de abril.

É praxe que os documentos sejam encaminhados à PGR para manifestação, já que é a Procuradoria-geral o órgão responsável por propor investigação do presidente.

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