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PF ataca desvio de recursos e corrupção em prefeituras do RN

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 Segundo a PF, um engenheiro civil, já condenado e processado pela Justiça Federal por fraudar licitações e desviar recursos, continuava praticando os mesmos crimes / Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Segundo a PF, um engenheiro civil, já condenado e processado pela Justiça Federal por fraudar licitações e desviar recursos, continuava praticando os mesmos crimes
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Estadão Conteúdo

A Polícia Federal (PF) abriu nesta terça-feira, 18, as Operações Guaraíras e Titereiros. As ações investigam fraude a licitações em prefeituras do Rio Grande do Norte e, também, atos de desvios de recursos públicos e corrupção.

Cerca de 120 policiais federais cumprem 33 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 14ª Vara da Justiça Federal, nas cidades de Natal, Parnamirim, Macaíba, Arez, Passagem, Pedra Grande, Lagoa D’anta, Campo Grande, Goianinha, Monte Alegre, Lagoa de Pedras e Currais Novos.

A investigação teve início há dois anos. Segundo a PF, um engenheiro civil, já condenado e processado pela Justiça Federal por fraudar licitações e desviar recursos, continuava praticando os mesmos crimes.

Foram identificados dois grupos distintos atuando no Rio Grande do Norte, que fraudavam licitações, seja para obras de engenharia, seja para o serviço de transporte escolar. Em consequência, houve a necessidade de desmembramento da apuração, razão pela qual duas operações policiais simultâneas foram deflagradas nesta terça.

Crimes

“As diligências hoje têm como finalidade reunir provas dos delitos praticados por membros de comissões de licitação, pregoeiros, empresários e secretários municipais, além de se buscar apreender valores desviados”, afirma a PF em nota. Os investigados responderão pelos crimes de fraude a licitação, peculato e corrupção.

Guaraíras é referência ao nome anterior de Arez, um dos municípios onde ocorreram os crimes. Titereiro é aquele que movimenta títeres ou marionetes, tratando-se de referência ao investigado que comanda cinco empresas em nome de “laranjas”, com as quais frauda licitações e desvia recursos públicos.

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