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Pernambuco vai fazer ‘ajustes’ na previdência estadual

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José Neto, secretário de administração de Pernambuco

Novo secretário da administração, José Neto, vai acompanhar reforma federal para traçar mudanças na previdência estadual

Por: Marina Barbosa, da Folha de Pernambuco / Foto: Arthur de Souza / Folha de Pernambuco

O Governo de Pernambuco está atento às movimentações em relação à Reforma da Previdência. É que os gastos com o pagamento dos servidores aposentados também crescem de maneira exponencial no Estado, deixando as contas públicas no vermelho. Por isso, o governo já admite fazer ajustes na previdência estadual assim que a reforma federal for aprovada.

Pernambuco vem gastando, fora as contribuições patronais dos segurados, mais de R$ 2 bilhões por ano na previdência. É uma despesa extremamente importante para os cofres do Estado. Então, precisamos acompanhar essas medidas do Governo Federal e tomar algumas medidas aqui no âmbito estadual”, revelou o secretário de Administração de Pernambuco, José Francisco Cavalcanti Neto, empossado nessa quarta-feira (2).

O novo secretário explicou que, como é o Governo Federal que edita as normas gerais sobre previdência, o Estado quer conferir como será a reforma para poder ajustar a previdência estadual “em consonância com o que está sendo discutido no âmbito federal”. “Estamos estudando e vamos nos debruçar com muita atenção no tema para poder traçar as medidas que realmente têm que ser efetivadas”.

Ele evitou, porém, falar de uma reforma na previdência estadual, usando o termo ”ajustes” para se referir às mudanças que podem ser implementadas pelo Estado.

Tributos
Já os aumentos de impostos estão fora dos planos de ajuste fiscal do Estado. “Não vamos trabalhar com a questão de aumento de carga tributária. O que o Estado tinha que fazer já foi feito. Vamos pensar agora como otimizar e ajeitar a máquina para o quanto estamos arrecadando”, disse o novo secretário da Fazenda, Décio Padilha. É possível, então, que o Estado faça cortes de gastos para ajustar as despesas à arrecadação. “Precisamos ter um olhar sempre nos gastos que podemos melhorar, […] normalmente gastos de custeio”, disse Padilha.

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