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Pernambuco e o cenário ainda indefinido para campanha a governador

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Será difícil convencer os senadores Fernando Bezerra Coelho (MDB) e Armando Monteiro Neto (PTB) a apoiar um único nome, como o próprio grupo anda alardeando

Por Carlos Britto / Foto: reprodução

À medida em que vai se esgotando o prazo para a definição da Frente das Oposições de Pernambuco em relação a quem será o candidato do grupo a enfrentar o governador Paulo Câmara (PSB) nas eleições deste ano, parece claro um detalhe. Será difícil convencer os senadores Fernando Bezerra Coelho (MDB) e Armando Monteiro Neto (PTB) a apoiar um único nome, como o próprio grupo anda alardeando.

Uma prova disso foi vista na última sexta (20), com a visita do presidente do PV, José Luiz Penna, ao Recife. Além de se reunir com integrantes da executiva estadual, num hotel de Boa Viagem, Penna teve encontros em separado com FBC e Armando.

Se os dois pré-candidatos a governador buscam apoio dos Verdes, é porque estão firmes e fortes em levar adiante seus respectivos projetos. No encontro das oposições em Petrolina, realizado em janeiro, Armando já tinha dito que a animação para disputar novamente o Campo das Princesas não era menor do que a de Fernando Bezerra, que nunca escondeu essa aspiração a anos.

Essa articulação dos dois líderes estaduais não casa com o discurso das oposições, de que o grupo terá apenas um nome. Ainda falta mais um pouco para se definir esse cenário no Estado. Até porque, do lado de Paulo Câmara, o apoio do PSB a uma possível candidatura do ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa, pode melar uma reaproximação com o PT, que tem na vereadora Marília Arraes uma pré-candidata decidida a entrar nesse jogo. Outro nome dos petistas, o estadual Odacy Amorim também se colocou à disposição da legenda para a disputa majoritária, mas muitos dentro do próprio partido não o vêem como candidato.

O fato é que a campanha deste ano em Pernambuco tem todos os ingredientes para ser uma das mais acirradas e indefinidas na recente história política do Estado.

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