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Paulo Câmara volta a dizer que “impeachment não é golpe” e apoia Jarbas para substituir Cunha

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Nós não apoiamos muita coisa que o governo federal faz. Entendemos que a política do governo federal foi errada, equivocada e está levando à inflação, ao desemprego e à recessão. Agora, nós entendemos, de forma clara, que impeachment não é golpe”, declarou.

Da Rádio Jornal

Em entrevista nesta quinta-feira (10.12), ao programa de Geraldo Freire, na Rádio Jornal, o governador Paulo Câmara afirmou que, apesar de acreditar que ainda não existem as condições para impedimento da presidente Dilma Rousseff, “impeachment não é golpe”.

“Eu queria aproveitar para esclarecer nossa posição em relação ao impeachment. Pernambuco e todo mundo sabe que eu não sou eleitor da presidente Dilma. Nosso Governo é de independência. Nós não apoiamos muita coisa que o governo federal faz. Entendemos que a política do governo federal foi errada, equivocada e está levando à inflação, ao desemprego e à recessão. Agora, nós entendemos, de forma clara, que impeachment não é golpe. Pelo contrário, impeachment é um processo que existe na Constituição”, declarou.

No entendimento de Câmara, há um processo aberto, no âmbito do Congresso Nacional, para a apuração das responsabilidades e um possível impeachment da presidente. “Mas entendemos também, e isso é importante deixar muito claro, que a forma com que está sendo conduzido (o processo) pelo presidente Eduardo Cunha é equivocada. Uma condução na base da chantagem, uma condução que enfraquece a democracia e as instituições. É importante ressaltar que nós defendemos as instituições, nós não defendemos o Governo Dilma”.

De acordo com o governador, diante dos fatos apresentados nesse processo de impeachment, não há, ainda, motivo para o afastamento da presidente Dilma por crime de responsabilidade. “Mas entendo também que é a hora desse processo ser concluído. Isso é importante para o Brasil. E ele precisa ser concluído por pessoas que tenham legitimidade para isso, que não é Eduardo Cunha”.

Jarbas

Câmara acredita que existem muitos deputados com condições de concluir esse processo, entre eles o pernambucano Jarbas Vasconcelos. “Eu, inclusive, tenho um candidato, que é o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB). Ele tem condições de ser o presidente da Câmara e conduzir, mesmo com as opiniões dele (contrárias ao Governo Dilma), com ética, transparência e moralidade. É isso que precisamos. O Brasil precisa é de definição”.

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