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Pais da menina Beatriz terão encontro com Paulo Câmara na próxima segunda-feira

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Foto: Blog do Carlos Britto

Os pais da menina Beatriz Angélica Mota – Lucinha Mota e Sandro Romilton – vão se reunir na próxima segunda-feira (26), às 16h, com o governador Paulo Câmara no Recife. Os dois, que participaram em Petrolina do 4º Seminário ‘Todos por Pernambuco’, na última quarta (21), com a presença de Paulo, foram informados do encontro pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e pela deputada estadual Dulcicleide Amorim (PT).

Em entrevista à imprensa, Lucinha informou que a reunião foi provocada pelo próprio governador. Porém, ela se mostra mais otimista quanto a uma audiência pública que será promovida na capital federal pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara, em outubro próximo.

Já fiz (à comissão) diversas denúncias, inclusive à Polícia Civil de Pernambuco. Acredito que, devido a essas denúncias, o governador queira conversar comigo. É uma pena, porque muito antes de fazer as denúncias, que são muito graves, eu o procurei no seu gabinete e através de ligações. Mas infelizmente existe uma blindagem muito grande no governador”, disse Lucinha.

A mãe de Beatriz deixou claro que, caso o bárbaro assassinato de sua filha, que caminha para o quarto ano, continue sem respostas, ela deverá apelar até para cortes internacionais. Ela se mostra insatisfeita com a PC pelo fato de não ter prendido ainda Allinson Henrique Cunha, ex-funcionário terceirizado do Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina, onde a menina foi brutalmente morta a facadas há cerca de 4 anos.

Governador      

Questionado sobre o caso, Paulo Câmara disse que a demora na elucidação do crime “preocupa a todos”. Ele afirmou que, na reunião com os pais de Beatriz, irá deliberar sobre as próximas providências a serem tomadas pelo Estado. “A gente não vai descansar enquanto essa questão não for resolvida”, declarou.

O crime

Beatriz Angélica, de apenas 7 anos, foi assassinada na noite de 10 de dezembro de 2015 durante uma festa de formatura no Colégio Maria Auxiliadora, onde estudava. A menina foi golpeada com mais de 40 facadas. O crime chocou a região e o país. Allinson Henrique, então funcionário terceirizado do colégio, foi acusado de ter apagado imagens das câmeras de monitoramento da instituição de ensino, que poderiam colaborar para a elucidação do crime. Ele se encontra foragido. Alguns suspeitos chegaram a ser divulgados, mas não foram confirmados como assassinos da menina. O crime segue em sigilo.

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