Conforme as propostas do pacote do corte de gastos do governo Lula anunciadas essa semana pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad, o reajuste do salário mínimo será limitado a 2,5% ao ano, mesmo que o PIB cresça acima desse percentual. No entanto, continuará a ter aumento real, ou seja, acima da inflação, com base no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.
Essa mudança afetará aposentados e beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que deixarão de receber R$ 6 mensais em 2025.
“Isso significa que o salário mínimo pode, inclusive, subir em anos de recessão, mas, ao mesmo tempo, se tiver um aumento muito grande do PIB, o crescimento será limitado”, explicou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto.