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O empresariado do setor gesseiro do Araripe precisa se qualificar para enfrentar a crise, diz presidente da FIEPE

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Ricardo Essinger, concedeu uma entrevista exclusiva nesta segunda-feira (03), ao radilista Roberto Gonçalves da Arari FM

Por Roberto Gonçalves / Foto: Jorge Possetti – Vera Cruz Comunicação

O presidente da Federação das Industrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Ricardo Essinger, esteve nesta segunda-feira (03) em Araripina no Sertão de Pernambuco, participando de importante atividade,  que é a reunião mensal da Diretoria da entidade. O evento também contou com representantes do SESI, SENAI, SESC e SEBRAE (Sistema S).

Em entrevista ao radialista Roberto Gonçalves da Arari FM, o presidente Ricardo Essinger, salientou que a preocupação da entidade, é de que, com a crise na construção civil, o setor gesseiro será o último a sentir os reflexos de uma possível melhora na economia, destacando também, a importância de uma melhor qualificação do empresariado regional.

“A preocupação com o setor gesseiro é muito grande, principalmente porque a construção civil, assim que voltar a decolar, precisará de um período até ter um novo consumo do gesso, quer dizer, o gesso foi um dos últimos a entrar na crise, e será um dos últimos a sair dela. Essa é que é a grande preocupação, porque basicamente a economia de Araripina é conhecida e montada em cima da industria de gesso. Agora, precisamos realmente tornar o dono de industria empresário. O que nós vemos aqui em Araripina, é que precisamos qualificar o nosso empresariado, pra justamente ter uma melhor condição de enfrentar a crise”, frisou.

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Com relação as ações judiciais do Ministério Público do Trabalho (MPT) no pólo gesseiro, Essinger afirmou que é preciso separar o bom empresário, do mal empresário, que realmente precisa ser punido.

“Nós temos tido contato com a Delegacia Regional do Trabalho (DRT-PE), inclusive com reuniões, e estamos procurando realmente separar o bom empresário que teve algum problema, daquele mal empresário que tem que ser punido. São coisas que o Ministério do Trabalho está racionalizando mais as suas autuações, o delegado inclusive, nos prometeu criar um grupo de trabalho pra se analisar os fatos.

Ricardo Essinger falou também sobre a situação política do País. Segundo o presidente da FIEPE, uma mudança de presidente da Républica agora, aumentaria ainda mais a crise.

“Nós achamos que se por acaso tirarem o presidente, e evidente entrar um outro, teremos ainda um periódo pra se ter a escolha, e o mandato terminar em 2018, isso iria paralisar todas as atuações de todos os ministérios, criando assim um clima de incerteza, talvez pior do que o que temos hoje”, finalizou.

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