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Não posso pedir que Paulo Câmara divida o PSB para me apoiar, diz Maia

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Foto: reprodução

Buscando adesão da bancada pernambucana à sua candidatura à reeleição na presidência da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou nesta quinta-feira (17), no Recife, que ainda está em busca do apoio do PSB e não descarta conversar com o PT. Os socialistas estão divididos. De um lado, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, defende seguir os outros partidos do bloco de oposição a Jair Bolsonaro (PSL) – PDT e PCdoB – e votar no demista; do outro, o líder da bancada, Tadeu Alencar, é contrário a esse caminho desde que o PSL decidiu ser favorável a ele.

“O governador é um homem de partido, ele vai trabalhar para que o partido esteja unido. Não posso pedir que o governador que divida o partido para me apoiar, seria deselegante da minha parte”, disse Maia. “Estamos dialogando, o PSB é um dos grandes partidos que a Câmara tem, um partido histórico, com grandes quadros, começando pelo seu líder, o deputado Tadeu. Infelizmente tomou uma posição divergente, mas a gente espera que ainda possa, conversando, tentar trazê-los de volta, como foi na eleição de 2017”

Maia negou que o apoio do PSL seja um indicativo da sua adesão ao governo Bolsonaro.

“Acredito que a gente não pode misturar o processo eleitoral da Câmara com o processo eleitoral de 2018, a Câmara tem uma representação decidida pela sociedade, representada em mais de 20 partidos. O PSL é um dos partidos, não há nenhum acordo na minha candidatura com o governo”, disse. “A Câmara é um poder independente, agora o PSL elegeu 52 deputados que precisam ser respeitados, como precisam respeitar os 55 deputados do PT, acho que uma boa Câmara é a que garante o diálogo, o equilíbrio e a oportunidade de participação de todos os partidos”. (BLog do Jamildo)

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