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Mercado de construção muda de humor e acelera lançamentos

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Queda na Selic e confiança no governo levam empresários a tirarem projetos da gaveta

Queda na Selic e confiança no governo levam empresários a tirarem projetos da gaveta

Por Patrícia Raposo / Foto: arquivo Agência Brasil

A queda da Selic ao patamar de 4,5% ao ano está levando as construtoras a tirar os seus projetos da gaveta, após quase três anos represando os lançamentos no mercado imobiliário por falta de demanda.

Na última quarta-feira (11), o Conselho de Política Monetária (Copom) do Banco Central, cortou os juros básicos da economia em 0,5 ponto percentual, fazendo a taxa Selic atingir o menor nível da série histórica, iniciada em 1986. A Selic é o principal instrumento para manter a inflação sob controle.

No mesmo dia, à noite, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal comunicaram redução nas suas taxas de juros para financiamentos imobiliários. O Banco do Brasil reduziu a taxa para  o crédito imobiliário de 1,34% ao mês para 1,30% ao mês, na faixa mínima; e de 1,72% para 1,68% ao mês, na faixa máxima.

Já a Caixa Econômica anunciou queda na taxa mínima fixa do crédito imobiliário de 6,75% ao ano mais a TR (Taxa Referencial), hoje zerada, para 6,5% ao ano mais a TR. A linha só vale para quem tem conta na Caixa, recebe salário pelo banco e tem outros produtos contratados.

LMA

Os resultados já começam a parecer. A LMA Empreendimentos é uma das empresas que decidiu antecipar lançamentos. Há dois meses, a construtora lançou um residencial na Zona Norte da Capital alcançando 60% de vendas. “Vamos retomar outra obra que estava parada na Zona Sul e, após o Carnaval, anteciparemos um lançamento que faríamos apenas no segundo semestre”, explica o proprietário Leonardo Albuquerque.

O que motiva o empresário são algumas medidas tomadas pelo governo como a liberação do FGTS, a contenção de gastos públicos, além da baixa dos juros, que faz muita gente tirar o dinheiro da poupança para investir, inclusive em imóveis. Outro fator pesou na decisão: a confiança no governo.

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