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‘Mamãe’ Dilma desiste de governar e entrega o poder a Lula e ao PMDB fisiológico

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Quando os brasileiros pensavam que o partido do saudoso Ulysses Guimarães iria apresentar ao país uma saída para a crise, eis que ocuparam  os cargos vazios do governo.

Artigo de Jorge Oliveira/Diário do Poder

A Dilma perdeu seu principal conselheiro. Como não manda mais em nada abriu mão de Aloizio Mercadante e entregou de vez o comando do país ao Lula que, finalmente, agora, ocupa todos os espaços no Palácio do Planalto, e ao PMDB fisiológico do Eduardo Cunha. Mercadante foi rifado porque – imagine! – não deixou que o pessoal do Lula loteasse o país, ocupando ainda mais cargos no governo. Também pesou contra ele os repetidos “nãos” aos parlamentares que iam em procissão ao seu gabinete a procura de liberação de emendas com a justificativa de que o dinheiro seria para obras sociais em suas bases.

Lula temia uma provável candidatura de Mercadante à sucessão da Dilma. Ele sabe que o cargo do companheiro seria um trampolim à presidência, a exemplo do que aconteceu com a Dilma, que virou presidente quando a economia estava estabilizada. Dilma, mais uma vez, perdeu feio, muito feio. Deu uma demonstração ao país de que não manda e nem decide nada mais no governo. Para manter as aparências, ainda conseguiu realocar o seu “Príncipe Encantado”  no Ministério da Educação, sua antiga caserna.

O imbróglio da presidente não tem fim, como também não tem fim a sede do PMDB por cargos. Quando os brasileiros pensavam que o partido do saudoso Ulysses Guimarães iria apresentar ao país uma saída para a crise, eis que alguns fisiológicos do partido aparecem com uma lista de nomes para ocupar os cargos vazios do governo. A proposta para dividir a responsabilidade na administração partiu de quem? Dele, do próprio Lula, que prefere entregar os anéis a perder os dedos. E, mais uma vez, os peemedebistas assumem o ônus desse governo desgastado, corrupto e incompetente em troca de alguns carguinhos que lá na frente vão ter que abrir mão com a progressão da crise. 

E, nós, o que devemos fazer? Precisamos alimentar um movimento, usando todos os meios de comunicação, para demonstrar a nossa indignação. Não é possível que um partido como o PMDB  que lutou pela redemocratização, que reorganizou o país na Assembleia Nacional Constituinte, que viu muitos de seus militantes serem degolados pela repressão, numa hora como essa desonre os brasileiros. Prefira acomodar seus militantes desempregados, sem votos, a convocar à sociedade para uma reflexão, um projeto que unifique o país em torno de uma saída para a crise.

O partido está indo na contramão da história. A última pesquisa mostra que a Dilma não tem o apoio da população, mas ela insiste em dividir o poder, mesmo com uma rejeição astronômica de 70%. Mesmo assim, a cúpula do PMDB quer mantê-la na presidência como uma figura decorativa, mesmo sabendo das suas fragilidades. A partir de agora, é obrigação dos peemedebistas encontrar uma solução para a crise sob ameaça de acompanhar a Dilma à sepultura.

Se depender de Eduardo Cunha, agora mais enrolado na Lava a Jato, e seus filhotes peemedebistas do Rio, o PMDB  vai carregar nas costas a crise do PT. É assim que os petistas, liderados por Lula, agem. Quando a coisa desanda, eles procuram um boi de piranha para ser devorado. E a travessia do rio, com esse boi na frente, agora será do PMDB. E o sonho de chegar à presidência com candidato próprio em 2018 certamente vai ficar mais longe. É o instinto, meu caro sapo!

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